domingo, 29 de novembro de 2009

Declarações do Secretário-geral do TSD

TSD: Arménio Santos defende respeito pela decisão do Conselho Nacional do PSD em relação ao calendário para directas.

O secretário-geral dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), Arménio Santos, defendeu hoje o respeito pela decisão do Conselho Nacional do PSD em relação ao calendário para as eleições directas para a liderança do partido.

"As pessoas deviam respeitar a decisão do Conselho Nacional, com que todos estiveram de acordo", disse Arménio Santos à agência Lusa, quando questionado sobre se defendia a antecipação das directas ou se preferia que se mantivessem para depois da discussão do Orçamento de Estado de 2010.

A marcação de eleições directas para a liderança do PSD, depois do período de debate orçamental, foi uma decisão que obteve consenso na reunião de dia 22 de Outubro do Conselho Nacional social-democrata.

Lusa, 16:18 Sábado, 28 de Nov de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

9 em cada 10 europeus querem acção urgente contra a pobreza

73% dos europeus consideram que a pobreza é um problema que se está a propagar nos respectivos países e 89% reclamam dos governos uma acção urgente para o combater. São estas as principais conclusões de um novo inquérito Eurobarómetro sobre as atitudes face à pobreza e à exclusão social, apresentado hoje pela Comissão Europeia. O inquérito surge no âmbito da preparação do Ano Europeu contra a Pobreza, em 2010.

«Estes resultados mostram até que ponto os europeus estão conscientes dos problemas da pobreza e da exclusão social na sociedade de hoje e querem que se faça mais para os resolver», afirmou o Comissário responsável pelos Assuntos Sociais, Vladimir Špidla. «Ainda que a maioria das pessoas considere que os governos nacionais são os principais responsáveis, três quartos esperam que a UE desempenhe um papel importante neste contexto. O Ano Europeu que assinalaremos em 2010 será a oportunidade perfeita de colocar o combate à pobreza no cerne das preocupações em toda a UE.»

Perante o cenário desolador de quase 80 milhões de pessoas - ou seja, 16% da população da UE - a viverem abaixo do limiar de pobreza e a enfrentarem graves obstáculos no acesso ao emprego, à educação, a estruturas sociais e a serviços financeiros, o inquérito hoje apresentado ilustra as várias facetas da pobreza e da exclusão social.

Os cidadãos da UE estão fortemente conscientes dos problemas da pobreza e da exclusão social, com 73% dos inquiridos a considerarem que a pobreza é um fenómeno que alastra no seu país.

O desemprego elevado (52%) e os baixos salários (49%) são as explicações «sociais» que mais são apontadas para a pobreza, juntamente com a insuficiência das prestações sociais e das pensões (29%) e o custo excessivo de uma habitação condigna (26%). Por outro lado, a falta de educação, formação ou competências (37%), assim como a pobreza «herdada» (25%) e a toxicodependência (23%) são apontadas como razões «pessoais» que explicam a pobreza.

Mais de metade dos europeus (56%) acredita que os desempregados correm um maior risco de pobreza, ao passo que 41% consideram ser os idosos a categoria mais vulnerável e 31% referem as pessoas com baixos níveis de educação, formação ou competências.
Quase nove em cada dez europeus (87%) crêem que a pobreza é um obstáculo ao acesso a uma habitação condigna, oito em cada dez acham que limita o acesso ao ensino superior ou a educação de adultos e 74% consideram que reduz as possibilidades de encontrar um emprego. A maioria dos europeus (60%) acredita que afecta também o acesso a um ensino básico de qualidade e 54% pensam que a capacidade de manter uma rede de amigos e conhecidos é limitada pela pobreza.
Em média, 89% dos europeus afirmam que é necessário e urgente os governos agirem para combater a pobreza. Em toda a Europa, 53% dos cidadãos imputam aos governos nacionais a principal responsabilidade neste combate. Mesmo que os europeus não considerem a União Europeia a principal responsável pela luta contra a pobreza, o seu papel é, porém, destacado por muitos (28% acham que é «muito importante» e 46% «de alguma forma importante»).
O inquérito Eurobarómetro foi realizado entre 28 de Agosto e 17 de Setembro de 2009. No conjunto, foram entrevistados presencialmente quase 27 000 cidadãos em todos os Estados-Membros da UE, os quais haviam sido seleccionados de forma aleatória.

Há dez anos, os líderes da UE comprometeram-se a tomar medidas com impacto decisivo na erradicação da pobreza até 2010. No entanto, actualmente é significativo o número de europeus que ainda vivem na pobreza e têm acesso limitado a serviços básicos, como os cuidados de saúde. A pobreza e a exclusão não afectam só o bem-estar dos indivíduos e a sua capacidade de participar na sociedade; constituem também um impedimento ao desenvolvimento económico. Tendo em conta estes factos, a UE destaca a importância de assumir uma responsabilidade colectiva no combate à pobreza, envolvendo os decisores políticos e os agentes dos sectores público e privado. O
A no Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social em 2010 procurará dar voz aos que as sofrem no dia-a-dia.

Mais informações

MEMO/09/480

Relatório do inquérito Eurobarómetro

http://ec.europa.eu/public_opinion/archives/ebs/ebs_321_en.pdf

Ano Europeu de Combate à Pobreza

http://ec.europa.eu/social/main.jsp?langId=en&catId=637

Subscreva o boletim informativo electrónico da Comissão Europeia sobre emprego, assuntos sociais e igualdade de oportunidades

http://ec.europa.eu/social/e-newsletter

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Comunicado do Secretariado Nacional


O Secretariado Nacional dos TSD, hoje reunido, analisou a actualidade política, económica e social do País, aprovando as seguintes conclusões:

1. O Programa Novas Oportunidades foi apresentado pelo governo, mesmo agora na campanha eleitoral e com uma faustosa promoção publicitária, como um exemplo das boas políticas na área da educação e formação.
Este programa arrancou em 2005 e tem por objectivo certificar, até 2010, um milhão de adultos com diplomas do ensino básico e secundário.
Até agora, segundo a comunicação social, apenas 300 mil alunos foram certificados. O que, para o Programa cumprir a meta do milhão, é necessário que no próximo ano sejam certificados 700 mil alunos.
Ou seja, é necessário que, num só ano, sejam passados mais do dobro dos diplomas que foram emitidos em 4 anos!...
Pelo que iremos assistir a uma de duas coisas: ou não é cumprido o objectivo que o governo tanto badalou e publicitou; ou os socialistas vão dar instruções aos responsáveis do programa para martelarem os números e baixarem os níveis de exigência, para assim tentarem chegar ao número mágico de um milhão.
Em qualquer das circunstâncias, para os TSD e para os portugueses, é muito claro que também neste Programa, que o governo não teve escrúpulos em instrumentalizar na campanha eleitoral, uma coisa são os anúncios, outra bem diferente é a realidade concreta.

2. Em termos económicos, começam a surgir posições de organismos especializados, nacionais e internacionais, a anunciarem o começo da superação da crise, mas, ao mesmo tempo, todos prevêm o agravamento do desemprego para 2010.
De um modo geral, as expectativas são negras para Portugal - o desemprego pode chegar aos 11% e aos 700 mil desempregados. Esta situação deve obrigar o governo a tomar medidas realistas e que tenham efeitos imediatos ao nível da economia real, apoiando as micro, pequenas e médias empresas, e não enveredar pelo “show off” dos grandes projectos, que só têm efeitos daqui a meia dúzia de anos e que apenas interessam aos negócios das grandes construtoras.

3. Os portugueses decidiram, no passado dia 27 de Setembro, a composição do futuro Parlamento e o governo para a próxima Legislatura.
Os resultados eleitorais ditaram a derrota da arrogância e do autoritarismo que marcaram a prática política da actual maioria absoluta socialista e apontam para uma solução governativa minoritária ou de coligação.
Os portugueses desejam um governo moderado e capaz de desenvolver o País e resolver os problemas da economia e das pessoas.
Os TSD esperam que o próximo governo dê prioridade ao relançamento da economia e ao combate ao desemprego, em diálogo e concertação com os representantes dos trabalhadores e empresários, comportamento que o actual governo sempre desprezou.

Lisboa, 03 de Outubro de 2009
O Secretariado Nacional

sábado, 19 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

STE: "O QUE ESCONDE O IEFP?"

O Núcleo dos TSD do IEFP, I.P. oportunamente denunciou as listas publicadas pelo IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP no site daquele organismo como profanatórias do direito à privacidade dos seus trabalhadores.

Após análise do conteúdo das referidas listagens, o STE- Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado vem também levantar diversas questões que carecem de esclarecimento através de um comunicado enviado a esta estrutura, o qual se reproduz seguidamente.

"O IEFP comunicou a todos os seus trabalhadores via e-mail, que havia publicitado através da internet, a lista nominativa de transição para o novo regime jurídico de emprego público regulado pela Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, transição essa que produziu efeitos a 1 de Janeiro de 2009.

O STE consultou a lista, aliás como qualquer cidadão do mundo o podia fazer, analisou-a e não pode deixar de chamar a atenção de todos os associados para algumas situações anómalas e para aquilo que parece estar na referida lista mas não está ou está errado, como por exemplo:



  1. Na coluna “NOME” não constam os nomes de todos os trabalhadores, ou seja a lista é uma lista nominativa, mas só para alguns;


  2. Na coluna (1) MODALIDADE DE VÍNCULAÇÃO também relativamente aqueles trabalhadores não se conhece a modalidade em que estão a exercer funções, o mesmo acontecendo para outros trabalhadores designadamente aqueles que estão em comissão de serviço por tempo indeterminado a exercer funções integrados nas carreiras do IEFP que estão em revisão;


  3. Mas talvez a mais surpreendente de todas as falhas seja a ausência na coluna “(16) MONTANTE PEC REM BASE” do montante da remuneração da generalidade dos trabalhadores após a referida transição, isto é em 31 de Dezembro de 2008 recebiam o valor indicado na coluna “(7) REMUN BASE” mas após a transição nada se diz sobre qual o montante da sua remuneração, o que não deixa de ser preocupante se tivermos em conta o que vem acontecendo a alguns dos trabalhadores do IEFP;


  4. E outros aparecem, aqueles a quem o IEFP desde o início do ano tem andado a ameaçar de modo absolutamente inadmissível e abusivo que lhes vai reduzir a remuneração, na situação de, em 31 de Dezembro de 2008, estarem na posição em que hoje o IEFP os pretende colocar, com uma remuneração inferior!

Porque estas matérias são de vital importância para todos os trabalhadores, e na ausência da informação que o IEFP, nos termos da lei, estava obrigado a prestar a todos o STE informa que:




  • Nos termos do artº 71º do CPA os trabalhadores têm 10 dias úteis a partir da notificação ou do conhecimento que invoquem, para reclamar, para o presidente do IEFP, dos erros e omissões da referida lista.

    Em caso de dúvida contacte o STE.

    Lisboa 15 de Setembro de 2009

    A Direcção"

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Comunicado do Secretariado Nacional

Manifesto Aos Trabalhadores Portugueses

Nas próximas Eleições Legislativas, o que está em causa é a continuação das fracassadas políticas do governo socialista dos últimos quatro anos e meio, ou uma mudança capaz de devolver a confiança e a esperança aos Portugueses.

Portugal está pior!

O governo socialista beneficiou de condições únicas para poder cumprir o seu programa teve uma maioria parlamentar absoluta, a solidariedade estratégica do Presidente da República, a Europa a crescer em bom ritmo, a compreensão dos Parceiros Sociais e a tolerância da opinião pública.
Apesar disso, o governo do Eng. José Sócrates não cumpriu as promessas feitas aos portugueses – aumentou todos os impostos, agravou o desemprego, acentuou o nosso atraso face aos parceiros europeus, o País está mais endividado e as classes médias mais enfraquecidas.
Todos estes sacrifícios impostos aos portugueses foram em vão – económica e socialmente, Portugal está pior do que em 2005.

Quando o governo hoje se desculpa que a crise financeira internacional é que impediu o cumprimento do seu programa, isso não é verdade. Em meados 2008, antes daquela crise financeira, todos aqueles indicadores já eram negativos.
De facto, a crise representou mais sacrifícios para os trabalhadores, para as famílias e para as empresas mas, para o governo, está a funcionar como a sua “tábua de salvação”, para encobrir e justificar o falhanço das suas políticas.

Arrogância e insensibilidade social

A agressividade, a arrogância e a prepotência foram a imagem de marca da governação socialista – entrou em choque com os profissionais das Forças de Segurança, com os Magistrados, com os Médicos e Enfermeiros, com os trabalhadores da Administração Pública e com os Professores, muitas vezes ferindo a dignidade profissional destes sectores e tentando sempre virar o País contra eles.
A guerra que o governo moveu aos Professores ultrapassou todos os limites, impondo-se, na próxima Legislatura, pacificar as escolas e os seus trabalhadores, revertendo as situações de injustiça criadas e ganhando-os para as mudanças necessárias na Educação.
Todos estes conflitos, foram inúteis – as reformas que o governo invocava para impor aquelas políticas, sem negociação séria, não tiveram qualquer efeito na melhoria dos serviços públicos, no desenvolvimento do País ou no bem estar dos cidadãos.
Agora, em véspera de eleições, o Eng. José Sócrates apresenta-se com “falinhas mansas”, nega a sua prática de quatro anos e meio e, tentando ludibriar os Portugueses, afirma que no futuro será diferente.
Ou seja, o ar seráfico e oportunista do Eng.º José Sócrates, revela que ele continua igual a si próprio, não é confiável!...

Vencer as dificuldades

Este é o quadro da governação socialista, ao qual não nos podemos resignar.
Nos últimos 14 anos, Portugal foi governado 11 anos e meio pelo PS. Os nossos parceiros europeus avançam, Portugal marca passo.
Portugal já viveu tempos de crescimento superior à média da União Europeia. É possível voltarmos a convergir com a Europa.
É firme convicção dos TSD, que o projecto do PSD é o melhor para vencermos os obstáculos que temos pela frente e, com políticas correctas, TRABALHO e capacidade empreendedora, vamos ser capazes de dar a volta e tornar Portugal um país mais próspero, no qual sintamos alegria e orgulho de viver.
Portugal precisa de um novo ânimo, precisa de recuperar a confiança na política, precisa de um rosto credível, íntegro e competente a chefiar o governo.
Para os TSD – Trabalhadores Social Democratas, cinco preocupações prioritárias marcam o nosso compromisso:

1. Criar Emprego

O efeito mais dramático do governo PS e da actual situação económica e social é o infeliz recorde histórico de mais de meio milhão de desempregados.
A questão que mais preocupa os portugueses é o emprego. Rara é a família que não tem alguém desempregado.
O PS prometeu criar 150 mil novos empregos. Mas quando chegou ao governo havia 387 mil desempregados e hoje há, oficialmente, 517 mil portugueses no desemprego. Embora, na realidade, haja mais de 600 mil desempregados!...
Só com a economia a funcionar bem podemos criar mais emprego. O que exige políticas coerentes nas áreas do investimento, educação, formação e novas tecnologias, novas mentalidades empresariais e modernização das estruturas produtivas.

É prioritário
  • relançar o crescimento económico, privilegiando os apoios às micro, pequenas e médias empresas, que são as principais criadoras de emprego. Apoiar as PME é apoiar a economia real, o emprego e as famílias.
  • privilegiar a manutenção dos actuais postos de trabalho, para travar o aumento do desemprego;
  • apostar na criação de novos postos de trabalho e na qualificação dos recursos humanos;
  • combater o desemprego jovem, o desemprego qualificado e o desemprego de longa duração.

O Governo centrou a sua política no apoio aos desempregados de longa duração, aos jovens e aos desempregados com mais de 55 anos, o que, sendo necessário e devendo manter-se, é claramente insuficiente na situação actual. É necessário garantir que os desempregados não caiam em situações de pobreza e de exclusão, pelo que, a título excepcional e temporário, deve ser alargado o período da concessão do subsídio de desemprego;

2. Dignificar o Trabalho

O Trabalho é o principal factor de criação de riqueza e de realização do Homem.
Ao contrário do que fez o governo socialista, é preciso apostar na dignificação do trabalho, através do combate ao trabalho ilegal e do incentivo às relações de trabalho saudáveis, à valorização da dimensão social da empresa e à livre negociação colectiva.

Impõe-se:

  • incentivar uma cultura de empresa assente na convergência estratégica entre
    empresários e trabalhadores e numa efectiva participação destes na vida da empresa;
  • pugnar por salários justos, tendo em conta os ganhos de produtividade e a
    necessidade de melhorar as condições de vida das famílias;
  • assegurar o cumprimento da legislação laboral e contratação colectiva;
  • promover as reformas necessárias na administração da justiça que permitam aos Tribunais do Trabalho decidirem sobre os processos em prazo razoável, que queremos de seis meses.

3. Valorizar a Negociação Colectiva e a Concertação Social

A negociação colectiva é um instrumento importante no mercado de trabalho, mas não tem sido devidamente valorizado.
A contratação colectiva tem inúmeras vantagens. Os acordos livremente celebrados entre as partes contribuem para a necessária adaptabilidade interna das empresas e para a paz social, factores essenciais para o sucesso de qualquer empresa ou sector de actividade.
De igual modo é importante reforçar o papel da Concertação Social, envolvendo a participação dos Parceiros Sociais nas reformas necessárias ao desenvolvimento do País e procurando criar um Pacto Nacional para o Emprego que ajude a encontrar as melhores respostas à situação de crise em que vivemos.

4. Segurança Social

É completamente FALSO que o PSD queira privatizar a Segurança Social. Não há nada no Programa Eleitoral do PSD ou qualquer declaração da sua Presidente, Dra. Manuela Ferreira Leite, que indicíe qualquer propósito nesse sentido. Pelo contrário!
Essa acusação falsa foi lançada pelo PS, para depois a tornar “realidade” através da comunicação social e assim ter um motivo artificial de ataque ao PSD. É a forma enganosa do PS fazer política.
Essas acusações também visam desviar a atenção das aplicações que o governo do Eng. José Sócrates fez com os dinheiros da Segurança Social na bolsa (ou no Casino como ele diz). De facto, em Outubro do ano passado, o próprio Ministro do Trabalho afirmou publicamente que a carteira de investimentos da Segurança Social tinha perdido nos primeiros 9 meses 3,14% do seu valor total por causa da crise internacional.
O montante investido na bolsa, algum nos Estados Unidos, rondou os 1900 milhões de euros e as perdas foram de 300 milhões de euros. Porque escondem os socialistas estes factos aos Portugueses? Afinal, quem delapida os dinheiros da Segurança Social?
Para nós, a Segurança Social pública é um pilar do Estado Social, que convictamente defendemos, e um instrumento insubstituível para atenuar as desigualdades sociais, apoiar os mais carenciados, garantir pensões dignas aos reformados e pensionistas e combater a pobreza e a exclusão social.

5. Prestigiar a Administração Pública

Todos os sectores mudam e a Administração Pública também tem de acompanhar essa mudança e inovação, mas mudança não deve confundir-se com uma cruzada contra os trabalhadores da Administração Pública, como tem feito o governo socialista.
Pelo contrário, deve ser concertada com os parceiros sociais e partilhada pelos próprios trabalhadores do sector que, como em qualquer outro ramo de actividade, serão os primeiros a quererem ver avaliado e reconhecido com isenção o seu trabalho e premiado o seu mérito profissional.
É necessário simplificar de forma drástica os procedimentos burocráticos, tornando a Administração Pública mais ágil e eficiente, para servir melhor os cidadãos e as empresas.

Lisboa, 12 de Setembro de 2009
O Secretariado Nacional

IEFP, IP VIOLA PRIVACIDADE DOS SEUS TRABALHADORES

Comunicado


O Conselho Directivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P., (IEFP), num afã de zelo inqualificável para cumprimento do n.º 1 do art.º 109.º da Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, publicou no seu website uma extensa lista contendo um conjunto de informação nominativa sobre todos e cada um dos seus trabalhadores, incluindo dados de índole estritamente pessoal, nomeadamente: número e nome do trabalhador, vínculo, carreira e categoria, remuneração, relação jurídica, cargo exercido, atribuições e competências e unidade de afectação.


Ora, esta situação, impar por não se ter verificado em mais nenhuma instituição congénere, consubstancia um atentado gravoso aos direitos, liberdades e garantias dos seus trabalhadores.


Assim, o Núcleo do IEFP dos TSD vem pronunciar-se denunciando a afixação das referidas listagens, por considerar este procedimento claramente violador do princípio de salvaguarda da privacidade pessoal.


Aliás, a Comissão Nacional de Protecção de Dados em 16 de Maio de 2001 já se pronunciou sobre a divulgação pública destas matérias, (no contexto de um pedido de parecer sobre a afixação dos quadros de pessoal), considerando-a «ilegítima, desproporcionada e inadequada» já que permite o acesso a dados pessoais por quem quer que seja, mesmo por pessoas estranhas à empresa, elementos que agora o IEFP publica electronicamente para conhecimento de TODOS.


O Núcleo do IEFP, I.P. vem assim sublinhar que a entidade empregadora pública, para além das obrigações decorrentes dos procedimentos previstos por disposições transitórias de uma lei, deve, acima de tudo, cumprir com a lei fundamental, atentos os interesses dos seus trabalhadores, considerando de todo inútil e injustificada a afixação de certos elementos e por conseguinte, dará conhecimento à própria CNPD, enquanto autoridade nacional de controlo de dados pessoais, e ao Provedor de Justiça desta situação.


Núcleo do IEFP, I. P, 14 de Setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Conclusões: Colóquio “Economia, emprego e competitividade”

Organizado pelo Secretariado distrital dos TSD do Porto o colóquio “Economia, emprego e competitividade” teve a participação de José Albino Silva Peneda, antigo Ministro do Emprego e deputado ao Parlamento Europeu e de Joaquim José Borges de Gouveia, Professor na Universidade de Aveiro, com a moderação de António Tavares, director geral do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia.


Após a abertura pelo Secretário Nacional, Arménio Santos, que procurou sintetizar os objectivos dos trabalhadores sociais democratas para as eleições de 27 de Setembro com fortes críticas à politica laboral do Partido Socialista, a intervenção de Silva Peneda procurou objectivar os desafios da economia portuguesa na próxima década. Corrigir a perda de competitividade face à Galiza e à Europa só comparável às regiões do leste europeu será possível trazendo competitividade, confiança e certeza jurídica para o nosso sistema económico. A organização do Estado e a necessidade de politicas regionais são evidentes para a melhoria dos níveis de produtividade da região dando como exemplo que a formação profissional não precisa de estar centralizada. Todos os indicadores da gestão socialista são negativos para Portugal. O país está mais pobre e sem conseguir captar a sua massa critica mais expressiva.
Ao lado das reformas estruturais assentes no diálogo social, Silva Peneda destacou a possibilidade do sistema de segurança social poder ser financiado não só através do factor trabalho como através do IVA com fins sociais. Peneda está convicto que as empresas teriam mais competitividade e o desemprego poderia ser facilmente combatido.

Borges de Gouveia salientou a necessidade de se aproveitar o capital humano, social e intelectual dos recursos humanos na formação de líderes da organização criando valor acrescentado aos produtos produzidos. Defendeu a necessidade de mudança do paradigma reafirmando que após a globalização dos mercados estava em marcha a globalização das pessoas. A economia portuguesa e as empresas precisam de inovação social, através de programas de responsabilidade social e de melhor escola, justiça e sistema de saúde.

Após várias intervenções da assistência foi possível encerrar este colóquio deixando as principais conclusões:
- reafirmar uma firme vontade nas politicas sociais do Partido Social Democrata;
- incentivar à necessidade de melhor formação profissional dos recursos humanos e preparação para o mercado de trabalho dos mais jovens;
- estudar a possibilidade de financiar a segurança social através de impostos indirectos fazendo baixar as contribuições do factor trabalho;
- estudar a possibilidade de criar mecanismos compensadores de reentrada no mercado de trabalho fazendo coincidir, durante um curto período, o novo salário com o subsidio de desemprego;
-aplicar uma politica de descentralização da formação profissional;
- novo enquadramento dos horários de trabalho;
- melhoria do salário mínimo nacional;
- a necessidade de uma nova politica fiscal.


Os TSD do Porto estão convictos que uma vitória de Manuela Ferreira Leite pode criar as condições objectivas para a aplicação de muitas destas medidas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Convite: Programa Eleitoral do PSD

Dado o momento eleitoral que vivemos é da maior importância falarmos sobre o programa do nosso Partido.

Para tal, a Secção Laboral do Correios e Telecomunicações convidou o Deputado Eng.º Jorge Costa a abordar o assunto com todos os companheiros e simpatizantes, numa acção a realizar na Sede Distrital do PSD, sita à Rua Guerra Junqueiro, n.º64, no próximo dia 12 de Setembro, pelas 11 horas.

Presidente do Secretariado
Jorge Dias

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Portugal é dos piores da OCDE no emprego de jovens qualificados

Metade do desemprego dos jovens universitários é de longa duração. Os licenciados sem trabalho são o dobro da média da OCDE, diz a organização.

PSD - sozinho e em coligação - é o partido autárquico mais penalizado pelas escolhas PIN

Os Projectos de Interesse Nacional com predominância do ponto de vista da criação de emprego estão a ser predominantemente implementados em munícipios do PS. (dados oficiais)

Segundo o "Jornal i" de 08/09/2009.

Salários: Revindicações dos TSD's

Trabalhadores sociais democratas querem aumentos de 3% para o próximo ano.

Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) defenderam ontem que os salários devem crescer 3% no próximo ano e o Salário Mínimo Nacional (SMN) deve passar dos actuais 450 euros para 475 euros. Segundo a Lusa, a proposta de política de rendimentos aprovada pelo Secretariado Nacional dos sociais democratas prevê também aumentos de 3% para as pensões acima do salário mínimo de 4% para as pensões abaixo daquele montante.

In "Diário Económico" em 08-09-2009.

Abrandamento da crise

domingo, 6 de setembro de 2009

CONVITE


CONVITE: Conferência "Economia, Emprego e Competitividade"



A situação socioeconómica do nosso distrito continua a senda do agravamento. Os problemas estruturais do país revelam-se cada vez mais com a crise instalada, observando-se o aumento do fosso entre os mais ricos e os mais pobres, o falquear progressivo da “classe média” e o constante aumento das taxas de desemprego.

Neste processo, as dificuldades financeiras e os deficits do nosso tecido empresarial são problemas que urge resolver. As soluções passam necessariamente pela criação e aperfeiçoamento de factores de competitividade, como a introdução de factores de inovação, investimento selectivo, a racionalização dos meios e a formação dos trabalhadores, questões das quais depende o sucesso das PME’s e dos seus trabalhadores.

Conscientes destas problemáticas, os TSD - Trabalhadores Social Democratas do distrito do Porto, convidam todos os companheiros, simpatizantes e população em geral, a discutir a situação actual numa conferência dedicada ao tema

“ECONOMIA, EMPREGO E COMPETITIVIDADE”

a realizar na próxima sexta-feira, dia 11 de Setembro, pelas 21:30 horas, no hotel Tuela Porto, sito à Rua Arquitecto Marques da Silva, n.º 200 (junto ao Shopping Cidade do Porto).

A conferência contará com a participação de:

  • Dr. José Silva Peneda - Ministro do Emprego e da Segurança Social durante os XI e XII Governos Constitucionais e ex-eurodeputado com responsabilidades na Comissão de Assuntos Sociais (Orador)

  • Prof. Joaquim José Borges de Gouveia - Professor Catedrático do Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial da Universidade de Aveiro e membro do Conselho de Administração da Galp Energia (Orador)

  • Dr. António Tavares - Director Geral do Tecmaia - Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (Moderador)

  • Arménio Santos – Secretário Geral dos TSD – Trabalhadores Social Democratas e Deputado do Grupo parlamentar do PSD.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Esclarecimento sobre Modelo de Financiamento da Segurança Social

Esclarecimento da Presidente do PSD, Dr.ª Manuela Ferreira Leite, sobre as mentiras que o PS tem dirigido relativamente ao discurso do PSD em matéria de Segurança Social.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Desemprego: Inscritos nos centros de emprego sobem 22,4 por cento no 1º semestre


O número de desempregados inscritos nos centros de emprego, excluindo regiões autónomas, subiu em média 22,4 por cento no primeiro semestre, face igual período de 2008, segundo os dados fornecidos à Lusa pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De acordo com a informação disponibilizada pelo instituto público, nos seis primeiros meses do ano existiam 462.413 inscritos, mais 84.751 do que os observados em igual período do ano passado e mais 48.767 do que no primeiro semestre de 2007.
Por regiões, o desemprego registado no primeiro semestre (média mensal) subiu mais no Algarve (57,3 por cento) para 19.547 pessoas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PS gasta últimos cartuchos no IEFP (2009.08.13)

COMUNICADO

No passado dia 11 de Agosto, foram publicados na II Série do Diário da República quatro anúncios relativos a igual número de concursos para recrutamento de dirigentes para o IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P..
Referimo-nos concretamente aos lugares de Director do Centro de Formação de Alverca, Centro de Emprego de Viseu e, na Delegação Norte do IEFP, dos Centros de Emprego de Braga e Vila Nova de Famalicão.

Esses “concursos” aparecem com oportunidade cirúrgica e com intenções bem definidas. Trata-se de um período estival, quando os potenciais opositores já se encontram “a banhos”, para tentar assegurar, antecipando-se ao calendário eleitoral, os lugares já ocupados por elementos sem vínculo à instituição que, sub-repticiamente, ocupam já os cargos no famigerado “regime de substituição”. Estes elementos foram recrutados no exterior do IEFP, ao sabor de conveniências partidárias locais e nada têm que ver com a competência, mérito, currículo ou conhecimentos técnicos ou académicos dos nomeados. De facto, num olhar desinteressado, constata-se que os nomeados aparecem como membros de uma clientela política socialista, ligada ao poder local e incapazes de dirigir de forma eficaz ou eficiente as unidades sob sua responsabilidade, porque desconhecem de todo a instituição, as medidas de emprego e formação, o tecido empresarial, o público-alvo das intervenções do IEFP, etc.
Esta abertura de concursos visa dotar de uma capa branqueadora, ao abrigo de uma pseudo-transparência conferida pela Lei n.º 2/2004, as reais intenções de satisfação das clientelas partidárias do PS ao nível local.

É de estranhar que, mais de quatro anos depois da entrada em vigor da Lei n.º 2/2004, apenas se façam agora estes quatro (!) “concursos” quando mais de uma centena de directores de unidade orgânicas se encontram em regime de substituição desde 2004, ao arrepio da lei que consagra como prazo limite desta figura os seis meses.

É de repudiar que, no início do presente ano, se tenham nomeado para ocupar estes quatro lugares, então sem qualquer concurso, as pessoas que neste momento os ocupam e cujo currículo em termos de emprego se limita ao "Job", nada conhecendo das políticas do emprego e formação.

Que mudou de então para cá? Que motivos se escondem por trás destes “concursos”?

Apenas a nomeação por um período de três anos de comissários políticos locais, ao serviço do Partido Socialista. Quando se aproxima a hora da inevitável mudança que já tarda na orientação política do País, o PS procura assegurar no IEFP a sobrevivência dos seus “boys”, garantido assim que “existe vida depois da morte” e tentando manter os seus tentáculos partidários no “polvo” em que foi transformada a administração pública.

É altura de questionar o presidente do IEFP se, nestes quatro anos em que exerceu funções, não conseguiu dar início aos mecanismos necessários para ATEMPADAMENTE desencadear os concursos de TODOS os directores de Unidades Locais.
Só agora, com eleições à porta, se arranjou este subterfúgio para, tapando o sol com a peneira, se dizer que no IEFP se aplica a Lei? A mesma Lei que foi atropelada no dia 31 de Dezembro de 2008 (curiosa data esta) em que se assinaram acordos de Comissão de Serviço em cargos dirigentes, pelo período de um ano ao abrigo do Código do Trabalho quando a mesmíssima Lei n.º 2/2004 se encontrava já em vigor.
Não podemos deixar de lavrar o nosso protesto, face à despudorada tentativa de branqueamento da realidade, e de denunciar mais esta tomada de posições por parte do PS no aparelho de Estado. A Administração Pública deve estar ao serviço do País e não ao serviço de um partido político e das suas clientelas.

Acresce que nestes concursos não se prevêem quaisquer mecanismos de avaliação, critérios de selecção, ou outros que permitam garantir a transparência dos procedimentos. Estes concursos são apenas uma cortina de fumo para cobrir a realidade. E a realidade é que se visa garantir por mais três anos a manutenção dos quatro “magníficos” directores em funções.

Núcleo do IEFP, I.P., em 2009-08-13.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Desemprego Continua a Crescer e a Afectar o Distrito do Porto

Lisboa, 11 Ago (Lusa)

O número de desempregados inscritos em centros de emprego subiu 1,8 por cento no concelho do Porto, mas recuou 0,7 por cento em Lisboa, de acordo com as estatísticas do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Junho.

As duas principais cidades do país somavam 35.093 desempregados inscritos em Junho, de um total de 489.820 observados em todo o país, de acordo com os dados publicados no 'site' do instituto.

Em Lisboa, eram 20.685 os inscritos nos centros de emprego no final de Junho (o que representa uma ligeira descida face aos 20.833 verificados no mês anterior), enquanto no Porto o número de inscritos subiu para 14.408 indivíduos (contra os 14.148 de Junho).
Vila Nova de Gaia continua, no entanto, a liderar a lista do IEFP como o concelho mais atingido pelo desemprego.O número de desempregados em Vila Nova de Gaia voltou a subir em Junho 2,14 por cento para 23.820 inscritos. No grupo dos concelhos com o maior número de pessoas inscritas nos centros de emprego, destaque ainda para Sintra (com 16.401 inscritos nos centros de emprego), Guimarães (com 12.576) e Gondomar (11.082).

Com menos de 100 desempregados surgem os concelhos de Penedono (entre os 86 concelhos do Norte), Meda, Oleiros, Pampilhosa da Serra e Vila Velha de Rodão (num total de 78 concelhos que compõem a região Centro), Alvito, Arronches, Barrancos e Mourão (entre os 47 concelhos do Alentejo) e Alcoutim (de um total de 16 concelhos que integram a região do Algarve).

Por regiões, segundo os dados do IEFP, os 86 concelhos da região Norte concentraram 217.554 inscritos em Junho, o Centro registou 71.224 pessoas e Lisboa e Vale do Tejo contribuiu com 145.889 inscritos.

Os números do IEFP apontam ainda para um total 20.681 pessoas inscritas no Alentejo e 17.525 no Algarve.
ICO
Lusa/Fim

Comunicado da Secção Laboral dos Correios (2009.07.14)

“Os Serviços Postais são um elemento importante, dada a sua contribuição para o crescimento (representam 0,4% do PIB Europeu) e para a criação de Emprego (empregam directamente 1.7 Milhões de Pessoas e, indirectamente, 3.5 Milhões de Trabalhadores). Os Serviços Postais são ainda considerados um elemento essencial para a coesão social e territorial e para a promoção da competitividade.”

in Declaração do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, por ocasião da conferência “The EU Internal Market for Postal Services – creating it together”

A afirmação transcrita traduz um conjunto de preocupações que, no actual contexto de mercado global e com a liberalização do sector postal cada vez mais próxima, deverão ser debatidas e devidamente enfrentadas por todos aqueles que estão na actividade postal.
A Secção Laboral das Comunicações dos TSD deve promover e debater estas (e outras) questões para reforçar tecnicamente os seus quadros políticos que estão neste sector de actividade para um futuro (muito) próximo que se adivinha hostil dadas as inúmeras ameaças que resultam de novos concorrentes (físicos e digitais) e de nova regulação.

Neste âmbito algumas das questões que terão interesse desenvolver são:

  • Aproveitamento do E-Commerce e E- Government;
  • Apostar na Qualidade de Serviço dos grandes volumes e materiais + frágeis (tal c/o UPS);
  • Internacionalização vs Parcerias Comerciais vs Fusões /Aquisições;
  • Politicas de Proximidade com Entidades Públicas para aumento da credibilidade no mercado;
  • Potenciar os novos negócios (Mailmanager, Via CTT, GeoServiços, Phone-ix);
  • Apostar na Qualificação dos Recursos Humanos disponíveis para as novas exigências do mercado;
  • Massificação do T&T em toda a correspondência;
  • Printing, Finishing e Preparação de Correio são vectores chave para as médias e grandes empresas e poderá ser interligado com MKT Relacional;
  • Bases de Dados melhores e mais completas, com hipótese de franca segmentação de clientes-alvo;
  • Serviços de Proximidade, públicos e de interesse geral;
  • Potenciar Modelo de Outsourcing;
  • Adequar a Oferta à realidade e políticas emergentes;
  • Redução do peso que a estrutura de Lojas tem na empresa, através do encerramento definitivo de lojas de pequena dimensão ou de passível englobamento noutras;
  • Automatização das tarefas de pré-distribuição e políticas de incentivo ao aumento de toponímia;


Em resumo, a liberalização gera expectativas ao nível da redução de custos, de preços, melhoria da qualidade de serviço e diversificação da oferta. Com as adaptações estruturais necessárias e com políticas de garantia de um mercado dinâmico e concorrencial por parte dos reguladores é possível prever um nível de desenvolvimento acentuado neste sector de actividade. Para tal, como em tudo, é também essencial ter Pessoas preparadas para liderar essa mudança e desafio. Se possível os melhores dos melhores.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Professores reprovam o governo, não há plano de recuperação que lhe valha

REUNIÃO DO SECRETARIADO DOS PROFESSORES DOS TSD DO PORTO

O Secretariado dos Professores dos TSD do Porto reuniu pela última vez neste ano lectivo. Na agenda tinham sido inscritos dois pontos: análise do ano lectivo; e medidas para melhorar a situação das escolas.

Os participantes sublinharam muito enfaticamente que houve um ambiente de trabalho muito desagradável neste ano lectivo. Vários factores concorreram para esta situação:
o aumento da tensão entre o governo e os professores até ao ponto em que se sentiu que o governo está contra os professores
as directrizes consecutivas que foram chegando ao longo do ano, na tentativa de corrigir erros e omissões do governo, nunca se sabendo com o que contar
a nomeação de professores titulares, a forma puramente burocrática e injusta como foi feita, e a constatação da sua inutilidade
a avaliação do desempenho, tão mal legislada que foi sucessivamente desarmada até à quase suspensão
a aplicação do novo regime único de gestão das escolas, gerando escolhas indesejadas e a intervenção da DREN na defesa de elementos afectos ao governo
a aposentação muito antecipada de bons professores, muito experientes, abdicando de grande parte do vencimento, por já não aguentarem mais com a degradação profissional perpetrada pelo governo
a degradação dos edifícios, incluindo os que foram reconstruídos, sendo a paisagem das escolas e das salas de aulas cada vez mais feia.

Na relação directa com os alunos, referiu-se
a instabilidade dos exames, pelo que nenhuma programação pode ter bons resultados
e o estatuto do aluno, nomeadamente a justificação de faltas e as suas consequências, contrariando a construção de um percurso de responsabilidade individual e de trabalho dos alunos e dificultando a função dos professores.

Com as novas regras relativas à componente não lectiva do trabalho, os professores passaram demasiado tempo na escola, quantas vezes sem fazer nada devido à falta de condições de trabalho ou à inexistência do trabalho que os especialistas fantasiavam que existisse, outras vezes a fazer trabalhos de secretaria, afogados em papéis. Consequências inevitáveis, houve menos tempo para pensar e para ensinar e acumularam-se tarefas para realizar fora da escola e do horário de trabalho.

Depois de concluída a análise do ano lectivo, os participantes defenderam
a liberdade de escolha na educação, da parte das famílias e da parte das escolas e dos professores
a autonomia efectiva das escolas, traduzindo-se em projectos educativos diversos e em formas diversas de gestão
a organização dos exames por entidade independente do governo, participada pelas escolas e universidades
a estabilidade formal e material dos exames, para que se possa programar anualmente as actividades lectivas e para que seja possível comparar resultados de vários anos consecutivos
a generalização de níveis de disciplinas ou de currículos flexíveis adaptados aos alunos, dos cef’s e dos cursos tecnológicos, consequentemente sem a obrigatoriedade de garantir equivalência aos cursos tradicionais
a consagração de um ano extra para a preparação dos alunos destes currículos que desejarem prosseguir estudos
o fomento de actividades extracurriculares - nomeadamente, desporto, música, teatro - que desenvolvam os gostos individuais dos alunos, que promovam a sua integração social, em que apliquem o excesso de energia que naturalmente têm, que concorra para atingir um estado físico e mental apropriado ao estudo do currículo e para a redução da indisciplina
a reorganização dos currículos, a redução das disciplinas (que ultrapassam 15 no 3º ciclo), a generalização do apoio individual para os alunos que necessitem ou que desejem
a redução do tamanho das turmas para fazer face à indisciplina dentro das salas de aulas
a flexibilização das regras de lançamento do ano lectivo para eliminar constrangimentos que dificultam o bom funcionamento das escolas, nomeadamente a rigidez das componentes dos horários dos professores
o reforço da co-responsabilização dos pais no comportamento escolar dos alunos.

Relativamente à profissão os participantes defenderam
a alteração do Estatuto da Carreira Docente e da Avaliação do Desempenho dos Docentes
a extinção da categoria do professor titular, dada a sua inutilidade
o prolongamento da carreira (mais escalões ou de maior duração), a eventual prestação de uma prova pública a meio da carreira para acelerar a progressão e a extinção de quotas de progressão
a moderação dos efeitos desproporcionados da avaliação na carreira
a sobreposição da avaliação do empenho do professor na boa qualidade do ensino à avaliação do empenho do professor nos objectivos puramente estatísticos, políticos e burocráticos
uma avaliação formal anterior a cada progressão na carreira ou no final de um período de 4 anos
uma avaliação anual informal de todos os professores pelo coordenador do departamento e pelo director da escola
a passagem aos quadros e a integração na carreira sem a realização de exame dos professores que são contratados todos os anos, porque fazem o mesmo trabalho que todos os outros professores.

Os participantes manifestaram o desejo de que resulte das próximas eleições legislativas um governo liderado pelo PSD, que legisle e regulamente pouco, mas bem, e que promova a estabilidade nas escolas.

Porto, Julho de 2009.

O Presidente do Secretariado

ARNALDO MADUREIRA

domingo, 19 de julho de 2009

Conselho Nacional dos TSD

Reuniu ontem em Santarém e teve grande impacto mediático. O crescente desemprego é considerado a maior ameaça à coesão social. Os TSD reivindicam apoio do governo às PME's e aumento do salário mínimo nacional. Foram propostas à CPN do PSD candidaturas às próximas eleições legislativas.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Miguel Sousa Tavares, in "Expresso"


Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Editorial

Eu sou daqueles que vejo nas crises oportunidades para repensar estratégias e comportamentos; dito de outra forma, as dificuldades e os problemas quando sentidos compreendidos e analisados, devem ser ocasiões para mudanças. Sei que há pessoas que nestas circunstâncias preferem meter a cabeça na areia e pensar, até acreditar, que o mal não está neles, mas em tudo o que os rodeia.
A história ensina-nos que quem assim pensa e assim age, tem fim próximo e, geralmente, triste.
O país enfrenta uma situação económica, financeira e social de que não há, verdadeiramente, conhecimento, por causa das próximas eleições.
O governo tenta esconder ao máximo a realidade em que vivemos e a oposição, também, com medo de assustar os eleitores, poupa o cenário real de que só teremos conhecimento após as eleições. A cena vai repetir-se, agora, como há quatro anos. O partido vencedor elaborará um orçamento rectificativo, que já devia estar feito e em execução, vai pedir a uma instituição, tipo Banco de Portugal, um relatório sobre o real défice e depois…apresenta-nos a factura. Negra. Muito negra.
Este foi o caminho seguido por Sócrates há quatro anos, para fugir a baixa de impostos, mas vai ter continuadores. Tristemente. Os nossos líderes políticos parece não terem, melhor, não quererem perceber que o Mundo, mudou e muito. Hoje, por mais que nos queiram esconder, a internet, os arquivos digitais e outros instrumentos tecnológicos, conseguem em poucos minutos, dar-nos a conhecer dados e informações que o governo esconde ou pretende esconder. Há hoje demasiada facilidade e superficialidade na forma como os políticos comunicam connosco. O melhor e mais triste exemplo disto foi a atitude, pública, de José Sócrates e do negócio da PT/TVI.
Num primeiro tempo, Sócrates desconhecia o negócio, a seguir dizia que era assunto entre instituições privadas, e nisso, o governo não se metia para, finalmente, o governo mandar vetar, melhor, proibir, o negócio, o tal em que o governo não se metia e desconhecia. E o negócio não se fez.
E agora a TVI continuará, ou não, a sua linha editorial? Mas que foi avisada, lá isso foi. Era o que se pretendia? As quebras de confiança na vida e na política, costumam sair caras. As pessoas que estão investidas em cargos públicos deveriam, sempre que falam em público, e para o público, ter o maior cuidado e rigor nas palavras que usam. Nunca deveriam esquecer que são tomadas por pessoas de confiança e que falam a verdade.
Isto, nestes tempos, aplica-se principalmente aos políticos e aos banqueiros. A crise que os bancos atravessam devia obrigá-los a reflectir, que os bancos são as instituições a quem entregamos o esforço do nosso trabalho e o sacrifício das nossas poupanças.
O castigo para estas faltas deveria ser exemplar: castigo político, nas eleições e castigo jurídico, nos tribunais. Nos estados Unidos o tristemente célebre Bernard Madoff foi condenado a 150 anos. Nos Estados Unidos se um aluno for apanhado a copiar um teste na universidade é de imediato expulso, e corre o risco de não poder frequentar qualquer escola de ensino superior.
É exagero? Talvez, mas sempre foi o medo que guardou a vida. Melhor será, que seja guardada por convicção, menos bom, se for por medo…mas o importante é que a vinha seja poupada.

Vilela Araújo (Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD - PORTO)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

“O Emprego Cria-se Em Casa”

No contexto sócio económico actual, em que se verifica uma crise financeira mundial com elevado reflexos no nível de emprego, o deficit estrutural de Portugal tem potencializado os efeitos negativos da conjectura internacional, muito em consequência de algumas políticas e medidas económicas e do emprego.

Se a aplicação internacional de políticas de apoio ao sistema financeiro, ao comércio internacional e aos investimentos foi o princípio da resolução do problema, a solução não passa por aí.
Num tecido empresarial constituído por uma imensidão de micro e pequenas empresas, que ora estão dependentes umas das outras, ou de multinacionais, a situação vem a assemelhar –se a um castelo de cartas, com todas as consequências negativas que daí advêm, como as insolvências, falências e o aumento da taxa de DESEMPREGO.

Por conseguinte, e porque não se pode atender a todos, há que criar medidas que favoreçam genericamente a sustentabilidade económica e promover aquelas que demonstram mérito e que lançam sementes no contexto empresarial, a par do reforço das políticas sociais e da protecção social de todos. No entanto, as políticas a aplicar não podem ser genéricas, sob pena de entrarmos no mesmo ciclo que vigorava antes da crise.

Os apoios diferenciados às empresas devem suportar-se em acções e indicadores concretos, como o potencial exportador, o grau de inovação implicado nos produtos, a produtividade do trabalho, etc. visando estabelecer um funcionamento do mercado de emprego baseada na lógica do “Trabalho Decente”, onde as pessoas possam realizar as suas aspirações profissionais, onde pratiquem trabalho produtivo devida e justamente remunerado, com segurança e protecção social, melhores perspectivas de desenvolvimento pessoal e integração social, que lhes possibilite exercer os seus direitos de cidadania e de participação em todas as decisões que afectam as suas vidas.
Finalmente, depois de sentirmos que a nossa casa “bateu no fundo”, importa reforçar os alicerces e preparar o futuro, dando também oportunidades aos jovens de espírito empreendedor - esses “ilustres desconhecidos” - que não tem sido reconhecidos/contemplados com medidas/condições especiais que lhes permitam executar os seus projectos empresariais.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Políticas sociais social democratas

A José Sócrates dava jeito que Manuela Ferreira Leite pretendesse rasgar as políticas sociais em nome de um Estado mínimo. Mas o que a lider do Partido Social Democrata vai fazer, quando for Primeira Ministra, é rasgar as asneiras que José Sócrates fez nestes 4 anos e adoptar políticas eficazes de protecção social. É este programa que está a merecer a adesão crescente dos eleitores, da qual o resultado das Europeias foi um dos primeiros sinais.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Será hora de despedida? SIM.

Uma hora depois de termos postado o facto e a inesquecível imagem do Ministro Manuel Pinho, o ministro já era ex-ministro.

Ganhou o bom senso.

No entanto, levanta-se a questão: Será que só agora, na fase final do mandato, é que o PS entende ser importante a integridade na política? É que lá diz o povo: "À mulher de César não basta sê-lo, tem de parecê-lo".

Ferreira Leite promete mudar avaliação dos professores

A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, prometeu mudar o sistema de avaliação dos professores e os estatutos do aluno, caso seja eleita nas próximas legislativas. O anúncio foi feito durante a reunião sobre a educação, que decorreu em Lisboa. Considerando que não se pode manter um sistema em relação ao qual «todos estão contra», Manuela Ferreira Leite prometeu alterar os estatutos do aluno e da carreira docente. Durante a reunião sobre a Educação, enquadrada no Fórum Portugal Verde, do PSD, a líder do partido garantiu ainda mudar, caso seja eleita, o sistema de avaliação dos professores bem como a carga burocrática a que os docentes estão sujeitos, adianta a Lusa. Esses quatro compromissos farão parte do programa eleitoral social-democrata, no qual Ferreira Leite considera não poder deixar de contemplar a alteração destes quatro aspectos que diz estarem a paralisar o sistema, a torná-lo inviável e desmotivador da acção dos professores.

Será hora de despedida?

A Democracia agradece que os ministros não discursem desta forma durante o debate do Estado da Nação!
Foto retirada de http://www.publico.pt/

terça-feira, 30 de junho de 2009

TSD Porto solidários com as reivindicações do Corpo dos Guardas Prisionais

(Súmula do Discurso do Presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional no Dia dos Serviços Prisionais)

"Hoje e perante a enorme passividade da DGSP e do Ministério da Justiça, na defesa dos interesses da Guarda Prisional, neste momento tão importante nas nossas vidas, onde se discute o futuro da nossa carreira e da nossa vida, o nosso sentimento e posição é completamente contrário ao de a um ano atrás.
Apesar de ainda nada ter mudado e tudo estar a ser discutido, o que tem sido apresentado, está muito longe do que este sindicato pretende defender para o pessoal do corpo da guarda prisional, no que um estatuto de uma carreira especial para um grupo profissional com a nossa especificidade merece.
Posso até adiantar que o governo, uma vez mais não quer assumir a sua obrigação e a sua responsabilidade neste processo, onde a enorme falta de estímulo e de protecção está a causar uma enorme onda de mau estar e de frustração no seio da nossa classe.
Aliás, com esta posição adoptada pelo governo o que neste momento mais se pode realçar é um verdadeiro clima de crispação e a consequente descredibilização no relacionamento entre o governo e a generalidade dos agentes da justiça e segurança, pautado mais pelo combate a supostos privilégios e regalias, do que pela construtiva concertação de esforços.
Este sentimento aumenta quando nos deparamos com uma Direcção Geral que vê no sindicato da guarda prisional, órgão representativo da estrutura mais numerosa dos funcionários dos serviços prisionais, como um inimigo e tem demonstrado ao longo destes últimos 16 meses uma enorme antipatia pela classe profissional que é o garante dos serviços prisionais em toda a sua plenitude.
Neste momento não queremos valorizar o clima que existe entre este sindicato e a DGSP, consequência de uma postura seria e não submissa, firme e não de fraqueza.
Queremos sim realçar a falta de empenho, a demora e até a forma atrapalhada da própria DGSP na resolução dos problemas que afectam o nosso pessoal, no que respeita a suplementos, escalões e promoções, sendo que esse atraso e forma de trabalhar apenas trazem prejuízo para o corpo da guarda prisional.
Depois de diversos contactos e troca de propostas entre o nosso sindicato e o Ministério da Justiça/DGSP, onde apesar da nossa postura e a forma clara, não fomos devidamente compreendidos nos assuntos discutidos. Aliás, a forma e a posição do Ministério na discussão do nosso estatuto é tão inovadora, quanto esquisita.
Esta forma de troca de correspondência a que nos querem obrigar, é no nosso entender apenas para passar tempo, sem solução á vista.

Por tudo isto julgamos ser a hora de dizer basta.

Assim a exemplo disso é a forma como hoje comemoramos este dia, separadamente da DGSP e de todos os que não nos querem defender.
Além disso, para que percebam a nossa firmeza e vontade de defender os interesses da classe, apresentamos as entidades competentes em devido tempo e hoje perante todos os que aqui estão reunidos e também no inicio da próxima semana a todos os que por razões que o justificam, não puderam estar aqui presentes, um aviso prévio de Greve do Corpo da Guarda Prisional para os dias 6, 7 e 8 de Julho de 2009 e também para 17, 18 e 19 de Julho de 2009 das 08h00 as 20h00 dos dias assinalados.
Os objectivos e as razões da Greve estão mencionados no aviso prévio de Greve e que no decorrer da próxima semana chegará aos estabelecimentos para conhecimento de todos.
Com isto e para que sintam a nossa força, o nosso fervor e vontade de vencer para o bem de todos os profissionais bem como das suas famílias, vimos apelar a todos os profissionais da guarda prisional que se juntem em torno do sindicato, sem medo, nesta luta, que é de todos os que abraçam esta profissão tão nobre e difícil, porque só unidos venceremos todas as dificuldades que se apresentarem."

Jorge Alves, Coimbra, 27 de Junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Liderar é Construir

A Liderança faz-se de exemplos.



Exemplos ajudam a construir um Portugal melhor, mais ambicioso, mais produtivo, mais solidário, mais competitivo e mais justo.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Prioridade emprego


As PME's não são as empresas mais eficazes na criação de riqueza, mas são as mais eficazes na criação de emprego. E, em primeiro lugar, é emprego que é preciso gerar.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Convite: TSD Matosinhos

O Secretariado Concelhio dos TSD de Matosinhos convida todos os Militantes, Simpatizantes e População em Geral, para a apresentação do candidato da Coligação PSD/CDS-PP, JOSÉ GUILHERME AGUIAR para a Câmara Municipal de Matosinhos, que se realiza no próximo dia 27/06/2009 pelas 17:00 horas no Parque Basílio Teles, junto ao edifício da Câmara.

O Presidente do Secretariado Concelhio
Rui André Martins

domingo, 21 de junho de 2009

Receitas extraordinárias continuam a atacar



E o que tem a dizer o Sr. Primeiro Ministro?

“ O Sr. José Sócrates (PS): … Quanto ao segundo truque, esse já não engana ninguém. É o truque das receitas extraordinárias. É um "filme" já visto: "As receitas extraordinárias voltam a atacar".
Risos do PS.
Vamos para o quarto ano, Sr. Primeiro-Ministro, com um Orçamento baseado em receitas extraordinárias. Vamos para o quarto ano em que se pretende "maquilhar" o défice orçamental escondendo-o atrás das receitas extraordinárias. Sr. Primeiro-Ministro, o que os portugueses querem saber é quando acabará este "filme" das receitas extraordinárias.
O Sr. António José Seguro (PS): - Muito bem!
O Orador: - Sr. Primeiro-Ministro, lamento desiludi-lo, mas as contas públicas não estão consolidadas!!
Vozes do PS: - Muito bem!
O Orador: - O que este Orçamento do Estado faz é, mais uma vez, tal como em anos anteriores, não consolidar as contas públicas, mas fingir que as contas públicas estão consolidadas.
Aplausos do PS.”
(José Sócrates, 18 de Novembro de 2004, Assembleia da República)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Dignidade

Resolvi hoje falar sobre um assunto que por vezes anda um pouco arredado do dia a dia de muita gente e que é a Dignidade.
Primeiramente vamos ao dicionário procurar o seu lato significado

dignidade
s. f.
1. Qualidade de digno.
2. Modo digno de proceder.
3. Procedimento que atrai o respeito dos outros.
4. Brio; gravidade.
5. Cargo ou título de alta graduação.
6. Honraria.
7. Ant. Dignitário.


Depois de ver a definição, tento agora encontrar o sentido, para assim encontrar a forma de procedimento.
Pela minha memória passaram várias atitudes ou actuações de pessoas, instituições...
Agora vou escrever um pouco sobre a dignidade de sabermos estar, e até de sabermos sair e mesmo de abandonar determinadas funções para as quais fomos eleitos por um determinado partido, se continuarmos agarrados ao lugar depois de termos abandonado esse partido e de termos anunciado publicamente que seremos em próximo acto eleitoral candidato ao mesmo lugar por um outro Partido e tenho a certeza de que "Vocês sabem do que estou a falar".
Por vezes as pessoas esquecem-se dos ditos Bonecos de Santo Aleixo em que um aponta para o outro esquecendo que um tem um algueiro no olho e outro uma tranca no olho.
Pois bem por vezes escrevemos sobre dignidade, maus procedimentos de outros e esquecemo-nos, de vez, enquanto olharmos para nós.
Se eu tivesse sido eleito para um determinado cargo por um partido e o abandonasse, ao ser publicamente apresentado por outra força politica como seu candidato, eu abandonaria esse cargo dando assim a mim mesmo o estatuto de ser digno na forma de proceder e assim poder continuar a dizer e a escrever "Vocês sabem do que estou a falar".

José do Rosário (Presidente do Secretariado Distrital de Setúbal dos Trabalhadores Social Democratas)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Só Faltava Mais Esta...

Só faltava mais esta…o derrotado das eleições Europeias só o foi porque a abstenção foi muito grande…toda ou quase toda a abstenção, se votasse, votaria PS. E pronto. Só faltava mais esta. É por estas e por outras que a chamada sociedade civil, eu, você e todos nós, devíamos discutir e aprofundar a utilidade ou a oportunidade de considerar o voto num binómio direito/dever. A democracia, por pior que seja, e a nossa não é lá grande coisa, é, porém, muito, muito melhor, que qualquer regime autoritário. A democracia, pois, como tudo quanto é bom, deve ser defendida. Neste caso, a democracia merece ser defendida por todos nós, pelo povo, e não apenas pela boca dos políticos. Uma sociedade só poderá ser próspera, organizada, eficaz e eficiente, obedecendo a um conjunto determinado de regras. O trânsito só é seguro, se cumprirmos as suas normas; ninguém é livre de fazer o que quer ao volante de uma viatura, ainda que sua. A segurança e o bem-estar de todos, implica, obrigatoriamente, o cumprimento de regras, também, a todos. O seu não cumprimento implica multas. Todos somos obrigados a pagar impostos. O bem comum assim o impõe. A ninguém é dada a liberdade de não pagar contribuições. Se o não fizermos, ficamos sujeitos a multas. Em síntese, o bem geral, deve sobrepor-se ao bem e ao direito particular. Há questões que não deveriam merecer discussão, e um regime democrático, como melhor forma organizativa de se governar um povo, é uma delas. Se entendermos, assim, a democracia como um regime que assenta o seu poder na decisão livre do seu povo, então, deveríamos aceitar a obrigatoriedade de votar. Se o não fizermos deveríamos ser multados. Como? Simples. Uma sociedade que se quer organizada impõe, por exemplo, a obrigatoriedade de um bilhete de identidade. A ninguém é dada a liberdade de ser um marginal de cidadania. O bilhete de identidade tem custos que são suportados por todos os contribuintes. Quando um cidadão não participa na defesa da organização do seu país, votando nas eleições, sempre que precisasse de um bilhete de identidade, de um passaporte ou de um simples atestado de residência, ou seja, sempre que um cidadão precisasse de obter algum beneficio resultante da organização do seu país devia, nessa ocasião, ser multado, pagando uma coima na obtenção daquele documento. Agora que se fala tanto em questões fracturantes, a primeira a discutir deveria ser o fortalecimento da democracia, chave para o melhor governo de que todos beneficiariam, passando pela obrigatoriedade do voto. Ainda que em branco! Imagine-se uma determinada eleição, onde os votos em branco fossem, manifestamente, superiores aos votos expressos. Aí sim, os políticos arrepiariam caminho. Voluntária ou obrigatoriamente, acabando as interpretações da abstenção. A democracia é demasiado importante no nosso presente e para o nosso futuro, como importante são as regras de trânsito e o pagamento de impostos. Há direitos que só deveriam ser interpretados como deveres. O de votar é um deles.

Vilela Araújo (Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD - PORTO)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Piora o ambiente das escolas

Os professores mais experientes abandonam o ensino cada vez mais precocemente e com cortes substanciais no rendimento. A correspondente perda de qualidade do corpo docente atinge gravemente as escolas, mas o governo parece estar satisfeito, uma vez que nada faz para estancar a hemorragia. Porquê?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Declaração Política do PSD sobre as Eleições Europeias

Capa do "Povo Livre" no Dia de Portugal


Sem eira nem beira, pelos Xutos & Pontapés



A letra do tema "Sem eira nem beira"

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Segurança Social salva o Orçamento de Estado?

Andamos todos tão preocupados com o dia a dia, e para isso não faltam razões, que nem damos conta, nem nos interessam, parece, os problemas do futuro… as preocupações são tantas que nos chegam as do dia a dia. Mas, bom seria pensar, também, no futuro próximo, ou seja, nas pensões ou reformas de quem, ainda, trabalha.
Aclaremos o assunto.
A líder do PSD, em recente entrevista ao Público e à Rádio Renascença, quando questionada sobre o volume, sempre crescente e quase diária, de investimentos e subsídios para combater a crise, afirmou textualmente: "é estranho que o Governo tenha anunciado e continue a anunciar, tantas medidas, tantos milhões para aqui e para li e não se sinta na obrigação de fazer um orçamento rectificativo. Não se discutem as políticas, discute-se a legalidade das mesmas.
O orçamento não estava preparado para este tipo de medidas logo, se elas estão a surgir em catadupa, quer dizer que não estão a sair do orçamento, senão ele teria que ser corrigido. Duvida-se, assim, que estejam a sair é da Segurança Social. Se for isso o que está a acontecer, pode violar-se o princípio da relação de confiança com os cidadãos, senão se lhes assegurar uma pensão na sua velhice. Tal seria dramático.
É de todos sabido que o Governo tardou o mais que pode o reconhecimento da actual crise, o que permite acreditar que todos estes milhões estejam a sair de onde não deviam, por simples e costumada teimosia do Governo.
Estas e outras situações estão a impedir uma relação de transparência que pode ser fatal para o nosso futuro após as eleições legislativas. O Partido Socialista tem tanto medo de perder as eleições que só pensa em enganar-nos até Outubro. Depois quem vier atrás que feche a porta. Só que nessa altura já nem haverá porta para fechar…estaremos todos na rua.
Ainda que doloroso, impõe-se FALAR VERDADE.

Orgãos Distritais do Porto (Secretariado Distrital e Mesa da Assembleia Distrital)