segunda-feira, 16 de março de 2009

Verdadeiras vítimas da campanha cor de rosa

“O Sr. Primeiro-Ministro pretende, agora, convencer o País de que é a vítima desta crise política. Não, não, Sr. Primeiro-Ministro! O senhor não é a vítima; as verdadeiras vítimas estão lá fora. Vítimas foram os cerca de 150 000 novos desempregados.
Vítimas foram as famílias que empobreceram. Vítimas foram os funcionários públicos com os salários congelados. Vítimas foram os alunos sem aulas e os professores sem colocação.
Vítimas foram os jovens que têm hoje menos oportunidades e vítimas foram as regiões esquecidas do interior.
Essas, sim, Sr. Primeiro-Ministro, foram as vítimas — e foram vítimas do seu Governo e da vossa governação!”
(José Sócrates, 7 de Dezembro de 2004, Assembleia da República)

terça-feira, 3 de março de 2009

O falhanço do governo é um facto


Dados: Eurostat

“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dentro de semanas, o País vai ser chamado a definir novos caminhos e a fazer novas escolhas, mas que não haja ilusões: essas escolhas implicam um julgamento dos últimos dois anos e meio de governação e, nesse julgamento, os factos falarão mais alto, pois esse julgamento acabará por ser baseado na realidade, não em retórica nem em demagogia mas nos factos.
E é um facto que, nestes 32 meses, Portugal empobreceu relativamente à Europa e está a ser o mais longo e profundo período de divergência das últimas décadas.
(…)
Srs. Deputados, o que é um facto é que esta governação foi um falhanço. Se a política se mede em função dos resultados, esta governação foi um total fracasso. É a única conclusão que se pode tirar!”
(José Sócrates, 7 de Dezembro de 2004, Assembleia da República)