sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ANO NOVO, VIDA NOVA


Os Núcleos do IEFP dos Distritos do Porto, Braga e Lisboa congratulam-se com a tomada de posse dos novos elementos constituintes do Conselho Directivo do IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissinal, I.P.

No dia 20 de Dezembro uma página da história do IEFP foi virada e um novo capítulo irá começar. Um novo ciclo se inicia, encerrando o anterior, que poucas saudades deixará.

O assumir de responsabilidades de um novo Conselho Diretivo, constituído por elementos com reconhecido percurso profissional na causa pública e ao nível do Emprego e Formação Profissional, acende uma luz de esperança para a instituição e, sobretudo, para a população e para as empresas, agentes tão carecidos de um Serviço Público de Emprego actuante e eficaz. Este novo Conselho Diretivo será agora parte da solução dos problemas de emprego da população e do relançamento da instituição.

A generalidade dos trabalhadores do IEFP ansiava há já muito tempo uma mudança significativa na orientação do CD ao nível estratégico e no modo de relacionamento com os demais trabalhadores da instituição.

Essa mudança ocorre agora.

Este CD irá enfrentar um trabalho difícil. Difícil quer na vertente externa quer na vertente interna. Internamente necessitará de motivar os trabalhadores que se apresentam desmoralizados por sucessivos anos de desvalorização pessoal e profissional da sua imagem e da instituição, não obstante a abnegação e brio que são capazes na consecução dos objetivos que lhe foram sendo fixados. Externamente porque a conjuntura económica obrigará a um esforço continuadamente crescente para proporcionar o melhor conjunto de oportunidades à população e às empresas que recorrem ao IEFP no sentido de contribuir para dinamização da Economia.

A nossa Instituição, com um novo conjunto de políticas de emprego e formação capazes de coadjuvar os processos necessários ao relançamento económico, dinamizadas por uma equipa de dirigentes que sigam o espirito da sua missão, que motive os trabalhadores e lhes reconheça o seu valor e dedicação demonstrada apesar de todas as contrariedades, terá todas as condições para reganhar a confiança dos portugueses na sua atuação.

Ao novo CD, os núcleos dos Distritos do Porto, Braga e Lisboa desejam o maior sucesso na sua intervenção. Aos elementos agora empossados é reconhecida a experiência e os conhecimentos profissionais relevantes para o desempenho do cargo com todo o sucesso e, com o seu percurso profissional, um garante de confiança na qualidade e honestidade do seu trabalho.

Estes Núcleos contam com a capacidade de liderança do novo Conselho Diretivo e estão certos que representam o sentimento vigente entre os trabalhadores quando encaram os difíceis tempos que se avizinham com esperança - Esperança numa intervenção mais eficiente e eficaz do IEFP e orientada para o relançamento económico de Portugal, num compromisso de apoio aos nossos jovens e trabalhadores portugueses.

Apesar dos tempos difíceis que se aproximam, os Portugueses com a sua tenacidade e a sua vontade, conseguirão inverter o rumo dos acontecimentos, resgatando um futuro mais feliz e mais animador. O IEFP estará com eles traçando um caminho, lado a lado, para uma maior qualidade no emprego e no trabalho.

Núcleo do IEFP dos TSD do Porto
Núcleo do IEFP dos TSD de Braga
Núcleo do IEFP dos TSD de Lisboa
Secretariado Distrital dos TSD de Vila Real

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

TSD PORTO Participam (2011.12.12)

Reunião entre as estruturas dos TSD e PSD do Distrito do Porto
Atentos às questões que preocupam os trabalhadores e desempregados do nosso distrito, o Secretariado Executivo dos Trabalhadores Social-Democratas estiveram hoje reunidos com o Presidente da Comissão Política Distrital do PSD Porto - Dr. Virgilio Macedo - no sentido de lhe dar conhecimento das suas preocupações face à situação que actualmente se vive nas nas áreas laborais dos sectores da Administração Pública, Empresarial do Estado e da Banca.

Porto, 12 de Dezembro de 2011

PSD REACTIVA ESTRUTURA DOS TSD (TSD Évora)

Maria Antónia Serra, socióloga e professora do ensino secundário, foi eleita presidente do Secretariado Distrital de Évora dos TSD, num acto eleitoral bastante participado e que permitiu reactivar esta estrutura autónoma do PSD. No momento difícil que o País atravessa, Antónia Serra está especialmente preocupada com as pequenas e médias empresas do distrito e os seus trabalhadores, aos quais os TSD poderão ajudar a encararem o futuro com esperança.
O Secretariado Distrital dos TSD é composto por militantes do PSD nos diversos concelhos do distrito de Évora, tendo agora sido eleitos, para além da presidente, Virgílio Maltez, Nuno Alas, Duarte Azinheira, Manuel Broa, José do Céu, José Mestre, José Cebola, João Liberado, Luis Feitor, José Palma Rita, Tiago Santos, Joaquim Caeiro e Manuel Coelho.
O médico eborense António de Sousa preside à Mesa da Assembleia Distrital dos TSD, acompanhado por Paulo Rondão e Maria de Lurdes Brito, fazendo ainda parte do órgão os nomes de Luis Eustáquio, Nelson Faustino, Rui Herdadinha e Herlander Carvalho.
O deputado Pedro Roque Oliveira acompanhou o acto eleitoral na sua qualidade de Secretário-Geral dos TSD (Trabalhadores Social Democratas), uma estrutura com autonomia de organização e actividades dentro do PSD e implantada em todos os sectores da economia do País e nos serviços públicos, nomeadamente nas empresas, nas escolas, na Administração Central, Regional e Local, em dezenas de comissões de trabalhadores, de sindicatos filiados na UGT ou Independentes, representando uma força laboral reivindicativa, moderna, aberta ao futuro e à mudança.
Apostando na construção de uma sociedade tolerante, reformista, dinâmica e solidária, portadora dos valores do modelo social europeu, os TSD pautam a sua acção pela dignidade do trabalho e da pessoa humana, pela justiça social e pela solidariedade.

Évora, Dezembro de 2011
A Comissão Política Distrital de Évora do PSD

domingo, 4 de dezembro de 2011

TSD PORTO Participam (2011.12.04)

Sessão Evocativa em Memória do Dr. Francisco Sá Carneiro



Fotos por: PSD Distrital Porto

TSD PORTO participam! (2011.12.02)

Sessão de encerramento do Congresso Regional da JSD
Fotos por: PSD Distrital Porto

TSD PORTO participam!

MINISTÉRIO DA ECONOMIA - ESTUDO RELACIONA SALÁRIO MÍNIMO E DESEMPREGO

Homenagem e Agradecimento


Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstâncias trágicas e nunca completamente esclarecidas, quando o avião no qual seguia se despenhou em Camarate, pouco depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se dirigia ao Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial da coligação, o General António Soares Carneiro. Juntamente com ele faleceu o Ministro da Defesa, o democrata-cristão Adelino Amaro da Costa, bem como a sua companheira Snu Abecassis, para além de assessores, piloto e co-piloto.



Por ser O exemplo para o bem político, homem com fortes convicções e carismático, faz parte do restrito lote de políticos que os Trabalhadores Portugueses podem admirar! 

Por isso, neste dia, os TSD do Porto não podem deixar de prestar-lhe homenagem e deixar o seu testemunho de agradecimento ao Homem, ao Político, ao Estadista que foi Francisco Sá Carneiro.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Catarse

O texto é longo. Chama-se "Catarse" e alegadamente foi escrito por uma professora que se reformou. Vale e pena lê-lo porque revela uma profunda reflexão sobre uma vida de trabalho e sobre a forma como as condicionantes e interesses políticos implicam mudanças na vida dos profissionais da Educação...



"Hoje é o meu terceiro dia como aposentada.
Acordei à hora habitual e lembrei-me que, pelo menos hoje, os meus alunos não teriam tantas substituições;  a sexta-feira era o único dia em que não tinham  aulas comigo.
Até à última semana  tinha com eles: 6 tempos de Língua Portuguesa, 3 de Língua Inglesa, 2 de Atividades de Apoio ao Estudo, 1 de Formação Cívica, 1 de Oficina de Leitura e Escrita e 2 de apoio a Língua Inglesa.  Muitas horas, ao longo de um ano e dois meses… uma ligação profunda interrompida abruptamente. Sinto-lhes a falta e, de acordo com alguns emails recebidos, eles também sentem a minha, mesmo os mais complicados.
Então por que saí? Limite de idade? Incapacidade física comprovada? Reforma compulsiva?
Nada disso. Fui mesmo eu que pedi a aposentação antecipada. Tenho 57 anos e meio, 36 anos de serviço efetivo, todos na escola pública, sem licenças nem destacamentos.  Saí com 24% de penalização e com a noção clara que ainda tinha muito para dar à profissão que segui por vocação, a que me dediquei  em regime de exclusividade, seguindo o lema “I’m a teacher, I touch the future!”.
Então o que me levou a pedir a aposentação em Dezembro último? É preciso recuar uns anos, lembrar o ano em que começaram a transformar a profissão docente numa doença terminal.
Em 2005, cheguei de férias em setembro  e tomei o primeiro contato com as grandes reformas da então Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Surgiram as famosas  OTEs- ocupação de tempos escolares, acabaram os chamados “feriados” e os meninos deixaram de poder libertar energias nos recreios quando um professor faltava e passaram a ficar na sala com outro professor, a fazer…  . Eu, que nunca tinha problemas disciplinares (a partir de outubro de cada ano letivo estavam sempre resolvidos) passei por algumas situações bem desagradáveis. O mais curioso é que, lá no pequeno mundo onde me movia, quem faltava muito continuou e continua a fazê-lo, quem não faltava começou a ficar exausto e a adoecer. Infelizmente são vários os colegas que se encontram afastados por doença, principalmente a partir do ano passado. Até concordo com as OTEs, mas com professores específicos, com tarefas próprias e a crise não deixa…
Depois vieram mais pérolas: o Estatuto do Aluno com as célebres Provas de Recuperação (os atuais PITs –Plano Individual de Trabalho também não são muito diferentes ), as alterações ao Estatuto da Carreira Docente e a Avaliação de Desempenho Docente. Divulgou-se a mentira da ausência de avaliação e da progressão automática. Estávamos em 2007: exigiam a definição de objetivos individuais e eu defini apenas um: chegar à aposentação em pleno uso das minhas faculdades mentais. Não entreguei os ditos objetivos individuais, fui notificada por incumprimento. Até foi interessante. Nessa altura ainda sentia fôlego para estas lutas e até me davam algum gozo. Maior ainda foi o que me deu ver que as ameaças deram em nada, como seria de esperar.
Em 2008, criaram-se os professores titulares. Eu que sempre quis ser apenas professora, uma professora significativa mas nada mais do que isso, tornei-me titular. A escola partiu-se completamente. Ainda por cima, o mundo burocrático desabou sobre os ditos titulares. Sempre desempenhei cargos, não existe no meu registo biográfico um ano em que tivesse apenas dado aulas, mas ter de desempenhar dois e três cargos por ser titular e ter a redução máxima do art.º 79.º era muito pesado. Existiam muitos formulários, muitas siglas, muitas reuniões; escasseava o tempo para fazer o importante, para preparar aulas a sério e não de memória, para fazer avaliação diferenciada ou remediação ativa. Comecei a sentir-me deprimida. Não me deixavam cumprir a meu gosto o conteúdo funcional da minha profissão.
Ainda por cima os titulares eram prisioneiros, não podiam concorrer, eram “propriedade” dos quadros dos respetivos agrupamentos. Vi colegas serem ultrapassados por outros com menores qualificações. Conheço alguns que continuam a fazer muitos quilómetros por dia graças a serem titulares.
Depois chegou a Drª Isabel Alçada e pensei que as coisas podiam melhorar. Puro engano. Escreveu uma aventura suicida, envolta em sorrisos e mensagens pueris, como aquela de votos de bom ano letivo, que passou em todos os blogues. O novo modelo da Avaliação de Desempenho Docente, a reformulação do Estatuto do Aluno com os tais Planos Individuais de Trabalho, a requalificação das  escolas que  deixou ao país uma dívida incomensurável (para não falar das dificuldades das ditas para pagarem a conta da luz e outras) e, finalmente, a reorganização da rede com a criação dos Mega-agrupamentos.
Em setembro de 2009, regressei de férias com a sensação de não ter reposto as energias, como já vinha sucedendo desde 2006. Mal entrei, informaram-me que tinha de ir     apresentar-me noutra escola, a escola sede do Mega-agrupamento. Fiquei siderada. Então nós éramos Agrupamento TEIP e agora íamos ficar na dependência de uma escola secundária, sem a mínima experiência do que é ser agrupamento, até porque as secundárias eram não-agrupadas? A resposta foi afirmativa.
Ainda em choque, dirigi-me à nova Direção. Fui muito bem recebida. Na reunião geral ouvi falar de uma fusão não desejada, de um processo doloroso que teríamos de digerir, encarar como um desafio e transformar num caso de sucesso. A economia manda! Vamos a isso!
Ah, mas esta não era a única novidade: em 2009/10 eu seria Diretora de Turma, Coordenadora dos Diretores de Turma do 2.º ciclo, Gestora de Disciplina e Professora Relatora. Por último seria professora das áreas já referidas.  A função de Relatora era a que mais me custava. Tentei escusar-me. Nada feito. Em nome da senioridade, de acordo com os critérios legais, tinha mesmo de ser eu.
Em dezembro deixei de ser Gestora de Disciplina, pois finalmente perceberam que a minha redução estava há muito ultrapassada. O resto continuou igual. Reuniões infindáveis, deslocações quase diárias entre escolas, às vezes três idas e vindas por dia. As reuniões de avaliação seriam também na escola sede, pois o programa informático estava lá sediado ( onde mais poderia estar?). Lá iríamos com os dossiers, todos ao monte a lançar níveis, faltas e observações. Isto não estava a acontecer!
Mas ainda aconteceu pior. A escola onde trabalhei desde 1987/88 tinha uma boa avaliação externa, estava cotada como das melhores a nível nacional, nos famosos rankings aparecia colocada bem acima das que não eram Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. Tudo isto era fruto de muito, muito trabalho. Mas afinal comecei a ouvir que era tudo engano. Expressões veladas anunciavam que não era assim, frases em que ninguém era nomeado ( por razões éticas, dizia-se) afirmavam que a escola era um monte de dívidas e compadrios. Até a um sindicato chegaram estas informações. Foi talvez a gota de água. Comecei a ter perturbações de sono, dores de cabeça inexplicáveis, perdas de memória ( até do local onde estacionara o carro, ou, durante a noite, onde era a minha própria casa de banho, num T2 minúsculo). O médico avisou-me do perigo que corria, aumentou-me a medicação, quis que ficasse em casa. Não obedeci ao último conselho. Em vez disso, entreguei o meu pedido de aposentação antecipada em dezembro. Calculava sair em julho/agosto, de acordo com os prazos previstos.
Até ao fim do ano letivo desenvolvi todas as funções com o máximo profissionalismo, mas sem nunca me subjugar às fações que se foram criando, sem me calar sobre a paulatina destruição de tudo o que estava construído e fora avaliado positivamente, para ser substituído pelo que se considera agora um bom trabalho e não passa de um conjunto de números, grelhas, estatísticas e documentos.  A minha escola descaracterizou-se completamente: os Serviços Administrativos estão desertos, as assistentes operacionais são deslocadas conforme as “necessidades”, ainda não há mediador/a social, os concursos arrastam-se, o número de professores ausentes continua alto…
Senti e sinto o Mega-agrupamento como uma anexação hitleriana. Conheci pessoas admiráveis, é certo, mas perdeu-se a articulação que existia dentro da própria escola; com o primeiro ciclo nem se fala.
A 10 de outubro,  chegou a comunicação oficial da minha aposentação. Trabalhei conforme o previsto até ao fim do mês, fiz os primeiros testes, a reunião intercalar do conselho de turma, o preenchimento das 44 páginas de dados para estatística do modelo de Projeto Curricular de Turma, orientei as planificações da disciplina de Inglês e a grelha de propostas para o Plano Anual de Atividades do Agrupamento e a primeira grande atividade: um concurso de chapéus para celebrar o Halloween. Tudo direitinho.
No dia 31, entreguei os prémios do referido concurso, sorridente e vestida a preceito. Consegui suster as lágrimas na minha última aula, cantando Ghostbusters com os meus alunos.
Quando tocou saltaram das cadeiras num abraço em cacho, que me projetou contra a parede, fizeram-me prometer que os iria visitar. Passei  o bloco à colega de História e Geografia de Portugal, pedindo-lhes que se concentrassem, pois até iam ter teste na aula seguinte.
Já tinha entregue as chaves do cacifo e o computador da equipa PTE que integrei desde início.
Saí de cena.
Não irei para o ensino privado, fui sempre escola pública. Não irei ocupar vagas ou postos de trabalho nesta ou noutra qualquer profissão, muito menos numa altura destas. Além disso, eu só sei educar e ensinar. Encontrarei uma ocupação válida. Partirei para uma coisa nova, ainda não sei bem o quê.
Empurraram-me para a aposentação, que a paguem muitos anos.
4 de novembro de 2011, Maria Amélia Ribeiro Vieira, professora aposentada"

domingo, 27 de novembro de 2011

Comunicado do Núcleo do Centro Distr. do Porto do Instituto da Segurança Social

O Núcleo dos Trabalhadores Sociais-Democratas do Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social, I.P. atento às condições actuais da região e do país e consciente das dificuldades que se avizinham em resultado das políticas de contenção orçamental a que o país se encontra obrigado para ultrapassar esta crise, vem publicamente congratular-se pelas mudanças operadas na gestão do nosso Centro Distrital e expressar aos seus novos dirigentes os mais sinceros votos de sucesso no exercício dos respectivos cargos.

Entende ainda este núcleo - como é apanágio dos dirigentes da linha reformista - que as pessoas em causa pautarão por uma gestão assente em critérios de competência, dedicação e lealdade para com os objectivos e nobre missão do nosso Instituto, assim contribuindo para as necessárias mudanças no país, num contexto que exigirá um rigor redobrado, decisões equilibradas e justas, em que o rigor e o bom senso imperem, de modo a garantirmos a implementação das políticas activas de apoio às populações mais desfavorecidas – idosos, deficientes e crianças – da forma mais eficaz.

A todos os nossos colegas, trabalhadores do CDSS Porto, apelamos ao mais sentido de empenho e dedicação nestes tempos difíceis. Apenas de uma forma construtiva e solidária contribuiremos para novos dias de confiança e desenvolvimento, desafios que teremos de ultrapassar em prol do nosso desígnio Nacional.

Porto, 25 de Novembro 2011

O Núcleo do CDSSP-ISS.

domingo, 20 de novembro de 2011

Trabalhadores Social Democratas solidários com os mais desprotegidos

Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) do Distrito de Setúbal analisaram a situação económica e social do distrito, reconhecendo as carências e dificuldades porque passam milhares de cidadãos, que por razões diversas se encontram desempregados, ou em vias de perderem o seu emprego.

Reconhecem, contudo, que o Governo ao aprovar o Programa de Emergência Social visa minorar estas situações e apoiar conjuntamente com a Sociedade Civil os que efectivamente mais necessitam.
Da análise efectuada pelos TSD’s foi elaborada uma nota de imprensa na qual dizem esperar “que as medidas de relançamento da economia, tenham sucesso no que diz respeito ao nosso distrito”, considerando igualmente a necessidade de ser “implementado um plano de apoio às pequenas e médias empresas que se encontrem em dificuldades, única forma de se preservarem os postos de trabalho existentes e evitar o desemprego dos trabalhadores que sentem no dia a dia os seus fracos recursos serem cada vez mais reduzidos por força da crise”.
Na referida nota, os Trabalhadores Social Democratas sublinham que esta é uma crise “que os trabalhadores não geraram, mas que estão a pagar, fruto de políticas erradas, que durante anos não cuidaram do futuro, baseadas numa visão de facilitismo e demagogia”, realçando que os erros pagam-se caro, “mas infelizmente são sempre os mesmos a pagar”.
No entanto, esta será, segundo a nota emitida pelos TSD’s, hora “levantar os braços e encarar a crise como uma oportunidade de mudança da nossa sociedade, colocando as finanças em ordem e a economia a produzir riqueza e a ser distribuída com justiça social”, não podendo “continuar de crise em crise a ter as mesmas receitas, temos de saber para onde vamos e como lá chegar”.
Os Trabalhadores Social Democratas do distrito de Setúbal dizem estar disponíveis “para este combate, pela solidariedade, pela mudança, pelo desenvolvimento do país com justiça social”, apoiando as instituições de Solidariedade Social do distrito, “pois são elas que no terreno melhor conhecem a realidade e podem minorar as carências sociais que todos nós conhecemos” e que o tecido empresarial do distrito, que no passado soube corresponder às crises cíclicas com que se tem confrontado, “pode e deve acreditar que também agora juntos, trabalhadores e empregadores vão ultrapassar as actuais dificuldades”.

Fonte: O Setubalense, 18 de Novembro 2011.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Preservar a liberdade

Por: Pereira Gomes.

"Os principais artífices desses ganhos da banca são os seus trabalhadores. Que não podem agora ser tratados como objetos indesejáveis e arremessados para o lixo. É por eles e com eles que continuaremos a nossa luta, até onde for necessário"

Segundo o insuspeito economista Augusto Mateus – ministro do Governo de António Guterres – em entrevista concedida à TSF, qualquer que fosse o Governo que ocupasse S. Bento nesta altura não conseguiria diferir muito nas medidas a tomar para tentar os primeiros e dolorosos passos para sair da crise em que Portugal mergulhou, procurando, ao mesmo tempo, lançar os alicerces para a retoma económica.
No mesmo dia, aquele que foi um dos terroristas mais procurados de sempre e um dos mais sanguinários da história contemporânea – o tristemente célebre “Carlos” – acusado da autoria de dezenas de mortes e que vai agora começar a ser julgado em Paris, incitava, em declarações ao diário espanhol “El Mundo” que os chamados “indignados” incrementassem as suas ações altamente provocatórias e desestabilizadoras em toda a Europa, aproveitando as fragilidades da crise para provocar tremendas erupções sociais que arrasassem de vez os regimes democráticos.
Embora provindas de duas vozes de oposição ao tipo de medidas que o Governo português tem vindo a obrigar-se a tomar, torna-se absolutamente evidente que, se de um lado o executivo talvez possa encontrar aliados pontuais e conjunturais para a adoção de medidas incontornáveis, no sentido de guardar os dedos e abdicando dos anéis, tem de contar, na outra face da moeda, com o emergir de movimentações que, aproveitando-se do descontentamento de medidas impopulares que situações destas inevitavelmente provocam, tentarão colocar em causa os principais princípios e valores do regime democrático.
Sou, intransigentemente, pelo direito à liberdade de expressão. Mas quando esse direito conduz à manipulação de massas com fins inconfessáveis, receio francamente pelas consequências que daí possam advir.
Duvido que haja qualquer Governo, seja ele de que quadrante partidário for, que, de ânimo leve, tome medidas desfavoráveis aos trabalhadores e aos respetivos agregados familiares. Bem ao contrário, só o fará quando a isso for chamado por imperiosos motivos e de independência nacional.
No que diretamente diz respeito aos sindicatos do setor financeiro, temo-nos batido denodamente, não apenas para evitar injustiças ainda mais gravosas que penalizariam de forma brutal um número muito mais considerável de trabalhadores, como também para preservar direitos, para que esses trabalhadores não vejam o seu futuro posto irremediavelmente em causa.
A banca portuguesa é um dos pilares fundamentais do edifício económico-financeiro de Portugal. Continua a ter ganhos. Menos do que antes da eclosão da crise, é bem certo. Mas continua a ter ganhos. E os principais artífices desses ganhos são os seus trabalhadores. Que não podem agora ser tratados como objetos indesejáveis e arremessados para o lixo.
É por eles e com eles que continuaremos a nossa luta, até onde for necessário, até ao limite das nossas forças, para que Portugal não se transforme num monumento à injustiça.

Publicada na Revista Febase - Federação do Sector Financeiro da UGT, de Novembro 2011 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mudar o IEFP. Confiar na Mudança!

COMUNICADO
Mudar o IEFP. Confiar na mudança!
Os Núcleos do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional dos TSD dos distritos de Porto, Braga e Lisboa, no seguimento de notícias postas a circular relativas às novas orientações e políticas activas de emprego a implementar, bem como das competências decorrentes da aprovação da nova Lei Orgânica do Ministério da Economia e do Emprego, deliberaram tomar as seguintes posições e delas dar conhecimento público:

  • Os TSD congratulam-se pelo facto do Governo ter esculpido um programa de relançamento dos Centros de Emprego, dando lugar de destaque e prestígio à acção que este organismo pode ter no contexto da crise actual;
  • Por conseguinte, acompanham com atenção a reestruturação do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P. no sentido de imprimir à instituição maior dinâmica e maior capacidade de intervenção em face da conjuntura económica adversa ao mercado de emprego;
  • No entanto, não podem deixar de expressar a sua preocupação face aos indicadores de actividade do Centros de Emprego e Formação Profissional em 2011 que sistematicamente revelam uma menor intervenção ao nível da execução física e financeira em comparação com igual período de 2010. Numa altura em que os níveis de desemprego se encontram em valores muito elevados não é possível que a instituição que se encontra na primeira linha no combate a este problema veja a sua actividade diminuída face a anos anteriores;
  • Por conseguinte, expressam a sua apreensão face a notícias postas a circular que dão conta da manutenção em postos de decisão dos dirigentes responsáveis pela situação atrás descrita, os quais, durante 6 anos não foram capazes de cumprir as metas que se propuseram executar;
  • Evocam ainda o facto de que em 5 de Junho passado os portugueses expressaram a sua vontade inequívoca de mudança. Desde então para cá os trabalhadores do IEFP e os demais trabalhadores que a este serviço se dirigem não encontraram ainda qualquer mudança positiva no modo, no tempo e nos efeitos em relação ao passado. Pelo contrário, a intervenção do IEFP tem vindo a ser menor e menos eficaz quando se exigia um maior dinamismo, eficiência e eficácia, e isso não pode ser dissociado do facto de os agentes de cúpula se manterem.

  • Não podem também deixar de alertar que muitos dos trabalhadores do IEFP, determinados na Mudança, ofereceram o seu voto ao projecto do PSD para Portugal, e que a maioria dos trabalhadores estão confiantes numa reestruturação que assente em regras e gestão predominantemente aderentes à realidade do País.

Assim, os Núcleos do IEFP manifestam a sua confiança no Governo de Portugal e instam a uma maior celeridade na reestruturação do IEFP e na reformulação das Políticas Activas de Emprego de forma a gerar respostas mais céleres e eficazes aos problemas do Emprego e da Economia, apoiando assim a inserção e qualificação dos nossos jovens e desempregados. 
2011.11.07 . Núcleos do IEFP dos TSD dos Distritos do Porto, Braga e Lisboa

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Estratégia para a Competitividade e o Emprego

Apresentação na Comissão Parlamentar da Segurança Social e do Trabalho.

Relançar o IEFP no Norte.


O Núcleo do IEFP dos TSDs do distrito do Porto congratula-se pela nomeação do companheiro César Ferreira como Delegado Regional do Norte do IEFP a quem deseja o melhor desempenho no exercício do cargo nos tempos difíceis que se avizinham.

Este núcleo aprecia o facto de que a escolha recaiu sobre uma pessoa oriunda da instituição - tradição que tem sido apanágio dos governos de maioria social-democrata - depositando neste a confiança de que contribuirá para um ambiente propício e favorecedor da motivação dos trabalhadores e para a criação de dinâmicas de gestão congruentes com as necessidades da região Norte, região que nos últimos anos tem sido fortemente zurzida  pelo contexto económico e pela desadequação das políticas de emprego e formação promovidas pelo anterior Governo.

Porto, 6 de Outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Desemprego - Um longo Túnel, sem luz à vista?

Para reflectir: Um artigo de Luis Artur, publicado no Blog Porto Laranja.

O BCE (Banco Central Europeu), explicado de FORMA INFANTIL.


 O Que é o BCE?
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.

E donde veio o dinheiro do BCE?
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.
E é muito, esse dinheiro?
- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.

Então, se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, ou não? Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus accionistas.
- Não, não pode.
Porquê?! 
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.
Então, a quem pode o BCE emprestar dinheiro?
- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.

Ah percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE.
- Pois.

Mas para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem directamente ao BCE?
- Bom... sim.... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!
Agora não percebi!!..
- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.

Mas isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o dinheiro!
- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.

Isso é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem parte do 13º mês.
As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.

Mas quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?
- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.
Então, os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1%, para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos que são donos do BCE?
- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.
Então nós somos os donos do dinheiro e não podemos pedir ao nosso próprio banco!...
- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.
Mas, e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?
- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.

Mas então eles não estão lá eleitos por nós?
- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois.... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá.
Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.

E onde o foram buscar?
- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...

Mas meteram os responsáveis na cadeia?
- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.

E então como é? Comemos e calamos?
- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Comunicado Secção Laboral das Comunicações e Núcleo dos CTT dos TSD-Porto

A Secção Laboral das Comunicações e o Núcleo dos CTT dos TSD-Porto, ao tomarem conhecimento das declarações proferidas pelo Companheiro e amigo Dr. Virgílio Macedo, não podem deixar de lhe expressar a sua profunda admiração pela clareza das posições assumidas, as quais subscrevemos integralmente, manifestando a nossa gratidão e disponibilizando-nos para todos os combates que entenda levar a cabo.
A Comissão Política Distrital do PSD-Porto, não pode ser somente a maior e a melhor Distrital do País. Será bom que de uma vez por todas, pelos Órgãos Nacionais, sejamos respeitados desde o mais humilde militante de base até ao seu mais alto representante, o nosso Presidente da CPD/PSD-Porto.
Contem connosco, estando certos que os nossos líderes Distritais lutarão sempre pelos justos anseios dos seus militantes e das respectivas estruturas.
Um forte abraço de agradecimento

Pel’A Secção Laboral das Comunicações dos TSD-Porto
Jorge Dias

Pel’O Núcleo dos CTT dos TSD-Porto
Manuel Cancela

quarta-feira, 13 de julho de 2011

INICIATIVA TSD PORTO - Sessão de Apresentaç​ão da Candidatur​a à Comissão Política Distrital do Dr. Virgilio Macedo

Atendendo à proximidade das eleições para a Comissão Política Distrital do PSD (dia 22 de julho), o Secretariado Distrital dos TrabalhadoresSociais-Democratas tem o grato prazer de o convidar para uma sessão deapresentação do candidato à Presidência da Comissão Política – Dr. VirgílioMacedo, a ter lugar na próxima 5.ª feira, dia 14 de julho, pelas 18 horas, na SedeDistrital do PSD Porto, sita à Rua Guerra Junqueiro, n.º 64.

Dada a importância da eleição em causa, apela-se à participação de todos nesta iniciativa.

Saudações Sociais-Democratas

Vale Peixoto

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Comunicado: Carta ao Dr. Pedro Passos Coelho

COMUNICADO DA SECÇÃO LABORAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Exmo. Sr. Primeiro-ministro de Portugal, Dr. Pedro Passo Coelho:

Nos últimos anos a aplicação de diversa legislação e regulamentação do trabalho no sector público tem vindo a ser paulatinamente desvirtuada pela satisfação de interesses partidários exclusivos do Partido Socialista, visando em primeiro lugar responder a uma clientela ao invés de se suportarem, como é de direito, em planos de transparência e justiça que premeiem a competência.

Ao abordarmos esta questão, como é óbvio, não nos estamos a debruçar sobre os cargos de alta direcção que implicam responsabilidade na implementação das políticas definidas pelos Governos, mas sim sobre a ocupação de cargos de direcção intermédia, que até há uns anos eram precedidos de nomeação política, mas que no quadro legislativo actual decorrem de concursos públicos e procedimentos que se deveriam caracterizar pelos princípios atrás mencionados.

Tal situação é deveras preocupante e, em nossa opinião, pode e deve ser alvo da responsabilidade civil daqueles que indevidamente conduziram e promoveram tais concursos e processos de selecção baseados no obscurantismo, na falta de princípios e na negociata política, prejudicando os demais e a confiança dos cidadãos no Estado.

Um dos exemplos é o que se verifica no distrito do Porto, e que perpassa para o distrito de Braga, ao nível do ISS - Instituto da Segurança Social, IP e do IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP

Baseados na denúncia que atempadamente o Núcleo do IEFP dos TSD do Porto promoveu, esta secção laboral veio desmascarar a estratégia do Partido Socialista visando a ocupação indevida dos lugares de Direcção Intermédia desses institutos de uma forma tentacular.

E esta denúncia, bem concreta, espelha claramente o detalhe das operações do aparelho do PS, porventura apadrinhado pelos seus pinaculares órgãos, visando a partidarização do Estado pelo PS, deixando para trás um campo minado, cheio de garantidas surpresas para o novo Governo.

No final de 2009, fruto da necessária aplicação do novo regime de contrato de trabalho em funções públicas o IEFP viu “cair” todas as suas chefias intermédias. No inicio de 2010 o Conselho Directivo daquele Instituto nomeou um conjunto de pessoas para os cargos de direcção intermédia de 1.º grau com o intuito de levar a cabo os concursos devidos dando continuidade ao saneamento partidário das estruturas da A. P. Hoje, passados mais de catorze meses, por quaisquer razões desconhecidas mas que se adivinham, os resultados de tais concursos ainda não são conhecidos, excepto no que refere a alguns cargos que hoje são ocupados, por exemplo, por pessoas que têm no PS lugares de manifesta acção política.

Aliás, tais nomeações, incluindo as de carácter provisório, foram clara e amplamente denunciadas na esfera pública e política nacional, designadamente através da iniciativa do CDS em promover a audição parlamentar da Sra. Ministra do Trabalho e Segurança Social sobre as razões das mesmas.

Hoje, depois de conhecidos os resultados dos diversos concursos, as inúmeras peripécias, os infindáveis desvirtuamentos e as incontáveis ilegalidades que os rodearam, esta secção tem a clara certeza que as nomeações que daí advirão resultam de conveniências partidárias pouco ou nada abonadoras de uma Administração Pública que deve prosseguir a sua acção sustentada nas competências dos seus dirigentes.

Neste período, a cerca de um mês antes das eleições, o ISS – Instituto da Segurança Social, no Distrito do Porto e no Distrito de Braga, promoveu a abertura de numerosos concursos para cargos de Direcção Intermédia cujos membros dos Júris são, pessoas que dirigem estruturas do Partido Socialista nestes distritos, que ocupam lugares de direcção no IEFP e no ISS.

Mais. É também público que o Subdelegado Regional do Norte do IEFP foi opositor a Concursos do ISS no distrito de Braga e que nos concursos promovidos eram membros do júri duas SUAS subordinadas directas na Delegação Regional do Norte do IEFP. Maior transparência e clareza de intenções são impossíveis. Mas em abono da verdade esse concurso deve ser liminarmente anulado!

Nesta perspectiva, entende esta secção que a falta de controlo, a forma e os procedimentos inquinaram alarvemente a promessa que o sistema de nomeação por concurso resultaria na selecção daqueles que melhor e mais competentemente exerceriam as funções em causa.

É assim pertinaz defender, em consonância com a opinião de Paulo de Moura Marques, especialista na área prática de Direito Público, que o futuro Governo deve revogar as nomeações por entender «existir algo que se compreenda como ilegal». Ou seja, porque o próprio procedimento administrativo de nomeação não está correcto, e desta forma é perfeitamente legítimo que as pessoas “escolhidas” não ocupem esses cargos porque as nomeações ainda não foram tornadas públicas, tal como defende Bacelar Vasconcelos, especialista em Direito Constitucional.

A questão que se coloca e que reveste carácter fundamental é a de saber se, com este tipo de dirigentes que emergem claramente do Partido Socialista e das suas secções locais, será possível implementar as políticas de reforma e moralização do funcionamento da A. P. e em particular do ISS e do IEFP? Será concebível que, depois de dezasseis anos de tomada de poder e ocupação de cargos dirigentes por parte dos homens e mulheres do aparelho socialista, a coligação do Governo consiga implementar as políticas que se desejam e que urgem fazer? Será que a máquina da A. P. estará a trabalhar em favor do país dirigida por esta gente? Ou estará antes a desenvolver processos de “contravapor” que mais não visam do que minar a acção política do Governo e paralisar o seu Plano de Governo.

Urge, portanto, que o Governo que tomará posse brevemente impeça este assalto final ao aparelho do Estado provindo de quem, nos últimos anos, foi participante activo no desgoverno e na implementação de acções ou na prática de omissões que conduziram Portugal ao estado lastimável em que nos encontramos presentemente. O PSD e o Governo que ele apoia não conseguirão desenvolver uma acção positiva se se encarregar as pessoas que aqui nos trouxeram de o fazer. Se as instituições por eles dirigidas obtiveram os péssimos resultados que obtiveram, mudarão eles da noite para o dia, e passarão a ser competentes, zelosos e colaborantes com o novo Governo, desempenhando o seu papel de forma leal? Há bastas razões para duvidar disso. Os exemplos passados de habilidades, artimanhas e estratagemas de perpetuação no poder não nos inspiram qualquer tipo de confiança.

Secção Laboral da Administração Pública dos TSD Porto.

Porto, 17 de Junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

TSD SAÚDAM VITÓRIA DE PASSOS COELHO

Depois da vitória alcançada no passado domingo, pela vontade dos portugueses terem colocado os seus anseios na mudança e no ideário social-democrata, os TSD do Distrito do Porto saúdam a eleição do Dr. Pedro Passos Coelho para Primeiro-Ministro de Portugal, líder no qual depositam a esperança de um novo Portugal, revigorado, dinâmico, justo e equitativo

Neste momento de festa, os Trabalhadores Social-democratas aproveitam o ensejo para fazer recordar que o programa eleitoral que nos conduziu a vitória tão clara e concludente deve constituir a coluna vertebral do futuro programa de governo.

Por outro lado, lembram que na governação, o emprego e o trabalho devem ser os baluartes do nosso modelo social como forma de responder às preocupações sociais dos portugueses, à estabilidade das famílias e à dignidade dos trabalhadores.

Chegou a altura de se iniciarem políticas que conduzam ao aumento do emprego e ao combate à taxa de desemprego que tem assolado o nosso distrito, de uma forma que conjugue o rigor das contas públicas com medidas de apoio à economia real, aumento de competitividade e estabilidade das empresas.

Chegou a altura de apoiar efectivamente, não com palavras vãs e actos inconsequentes, mas com medidas coerentes e consistentes face à realidade portuguesa, as classes socialmente mais desfavorecidas, concretizando e fomentando os processos de inclusão social, através do trabalho, que tenham como prioritários os cidadãos que se encontram abaixo dos limiares de uma vida digna.

Chegou a altura de encarar a questão dos despedimentos de uma forma que, não condicionando o desenvolvimento da economia e os investimentos nacionais e estrangeiros, se oriente na mais apurada vertente social-democrata de desenvolvimento da iniciativa individual e do empreendorismo

Chegou a altura de encarar o emprego e o trabalho como factores estruturantes e imprescindíveis para uma sociedade competente e competitiva, assente num modelo de desenvolvimento sustentável da economia, no investimento e iniciativa dos trabalhadores e das empresas!

Portugal mudou, chegou a hora de Portugal ser mais solidário!

Porto, 7 de Junho 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

VAMOS MUDAR! VIVA PORTUGAL!



Neste dia 5 de Junho de 2011, após o povo se ter claramente pronunciado numa manifestação de vitalidade democrática cuja gravidade do país impunha, o Núcleo do IEFP dos TSD do Porto congratula-se com os resultados obtidos pelo PSD.

Após a estrondosa derrota de José Sócrates é chegada a altura de MUDAR! Os portugueses pronunciaram-se pela mudança de rumo nos destinos do país, por um novo Governo e, por consequência, por uma mudança na Administração Pública e no próprio IEFP.

É o momento de restaurarmos a esperança num Portugal Melhor e Competente!

Temos a certeza que os próximos tempos serão muito exigentes para Portugal para todos os portugueses, especialmente para as empresas e para os desempregados, o que obrigará a uma resposta condigna e eficaz, bem no espírito do que este grande partido tem feito em prol do país nas épocas de dificuldades.

Este Núcleo, os TSD e o PSD saberão assumir as responsabilidades que deles se esperam com esforço e dedicação para que Portugal vire esta página e rapidamente inicie um novo caminho.

Viva Portugal! Viva o PSD!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Comunicado: Nomeações Politicas no IEFP

O contexto actual do país é prova mais que evidente de que a governação do PS e a sua prática política ultrapassa por demais os limites da demagogia e se concentra na falta de decoro, responsabilidade e integridade dos seus dirigentes.

A situação actual do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional na região Norte em geral e no distrito do Porto em particular, que há cerca de dois anos não tem dirigentes e chefias habilitadas, é sinónimo da incapacidade dos seus dirigentes de cúpula. De facto, passados catorze meses desde a abertura dos concursos para os lugares de chefias intermédias, e apesar de já existirem 36 nomeações para outros tantos lugares de dirigente desde Março e Abril, ainda não foram tornadas públicas as identidades dos felizes contemplados.

No entanto temos fortes indícios de que este atraso não é decorrente de incompetência mas trata-se de um procedimento deliberado, estudado e premeditado por quem, actuando numa lógica de puro clientelismo, pretende dar uma imagem de transparência e isenção num processo de selecção de candidatos.

De facto, dos referidos concursos não há notícia pública da identidade dos participantes, não há indícios da valorização da formação profissional específica detida pelos candidatos (CADAP), prevista no art.º 12.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, e regista-se uma alarmante falta de transparência com entrevistas ”públicas” realizadas à porta fechada (num claro desrespeito pelo estabelecido no ponto 1 do art. 21.º da mencionada Lei) e uma inexistência de uma lista de classificação final com os critérios de classificação devidamente relevados. Estes processos estão assim inquinados por uma nuvem de suspeição e de falta de transparência que justificam as notícias que são lançadas publicamente nos jornais, como aconteceu esta semana.

Aliás, este núcleo tem notícia, há pelo menos duas semanas, de que as nomeações em causa serão publicadas em Diário da República no próximo dia 6 de Junho, logo após as eleições e que as tomadas de posse estarão agendadas para o dia seguinte. A verificar-se, esta situação configura-se como profundamente censurável e prejudica seriamente o IEFP.

O Conselho Directivo do IEFP terá dado indicações específicas no sentido de que as nomeações para os cargos deveriam ser conhecidas apenas após as eleições legislativas para que daí não adviessem discussões sobre as mesmas na praça pública que pudessem prejudicar a campanha eleitoral do Partido Socialista!

A lista (da qual este núcleo tem inteiro conhecimento) dos felizes contemplados com as nomeações, denota, na esmagadora maioria dos casos, óbvias ligações à máquina partidária do Partido Socialista. É algo perfeitamente bizarro que, após um concurso público, que alegadamente avaliaria das condições objectivas e subjectivas para o exercício de um determinado cargo, na esmagadora maioria das situações se perpetue no lugar militantes ou simpatizantes de um determinado partido que, por coincidência, é o actual partido do (ainda) Governo. Como não há conhecimento dos critérios de avaliação é legítimo concluir que a maior proximidade ao partido de José Sócrates fosse bastante valorizada e apreciada acima de qualquer outra.

Se os concursos foram transparentes e se se tratam de procedimentos de carácter meramente administrativo porque o IEFP esconde do país o resultado final?

Porque se prejudica o funcionamento dos Serviços Públicos de Emprego não concluindo os processos de uma forma célere para que as unidades orgânicas locais consigam responder de forma organizada às necessidades da população?

Parece-nos sim, ao contrário do que seria esperado, que o PS está a dar demonstração cabal de que se encontra a instrumentalizar o Estado e calendarizar o funcionamento do IEFP de acordo com a sua agenda política para as eleições, prejudicando os trabalhadores portugueses que já por si se encontram debilitados na luta contra o desemprego, e acautelando o futuro próximo dos seus leais militantes acima de qualquer outra consideração.

Não pode este Núcleo deixar de apelar à indignação de todos aqueles que, de boa-fé, tendo participado nos concursos julgando que seriam avaliados pelo seu currículo, competência e qualificações, se viram avaliados pela sua militância ou proximidade ao Partido de José Sócrates. Assim, apelamos a todos aqueles que se sentiram defraudados e instrumentalizados neste processo para que reajam por todas as vias legais (recurso administrativo ou providência cautelar) de forma a repor-se a verdade e transparência que deveria ter imperado desde o início do processo, que se encontra eivado de suspeição e cujos resultados se encontram feridos na sua transparência.

Para o efeito, disponibilizamos aqui aos opositores aos concursos em causa um modelo de requerimento para solicitar os documentos que a si lhe dizem respeito e ponderar eventuais acções futuras.

Resta perguntar, em face do que aqui se revela,

- Que legitimidade e respeito terão os futuros dirigentes perante os seus subordinados quando aparecerão aos olhos destes apenas como militantes/simpatizantes da causa socialista e não como pessoas dotadas de competências, experiência, capacidades e qualificação para o exercício do cargo?

- Que capacidade de liderança tem aquele que se encontra em determinado lugar apenas porque é militante do partido do governo e que é nomeado num concurso que serve apenas de capa, de disfarce ou de artifício para a sua escolha? É desta forma que o CD do IEFP pretende credibilizar as unidades locais? Ou trata-se apenas de mais uma machadada do CD no Serviço Público de Emprego fazendo-o passar aos olhos do povo como mais um albergue de “boys” e “girls”?

É contra este Estado-Coutada que no próximo dia 5 os portugueses se vão manifestar de forma clara, afastando do Governo este Partido Socialista e confirmando a vontade de MUDAR.

MUDAR de rumo, MUDAR de políticas, MUDAR de Governo.