terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Desemprego: Inscritos nos centros de emprego sobem 22,4 por cento no 1º semestre


O número de desempregados inscritos nos centros de emprego, excluindo regiões autónomas, subiu em média 22,4 por cento no primeiro semestre, face igual período de 2008, segundo os dados fornecidos à Lusa pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De acordo com a informação disponibilizada pelo instituto público, nos seis primeiros meses do ano existiam 462.413 inscritos, mais 84.751 do que os observados em igual período do ano passado e mais 48.767 do que no primeiro semestre de 2007.
Por regiões, o desemprego registado no primeiro semestre (média mensal) subiu mais no Algarve (57,3 por cento) para 19.547 pessoas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PS gasta últimos cartuchos no IEFP (2009.08.13)

COMUNICADO

No passado dia 11 de Agosto, foram publicados na II Série do Diário da República quatro anúncios relativos a igual número de concursos para recrutamento de dirigentes para o IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P..
Referimo-nos concretamente aos lugares de Director do Centro de Formação de Alverca, Centro de Emprego de Viseu e, na Delegação Norte do IEFP, dos Centros de Emprego de Braga e Vila Nova de Famalicão.

Esses “concursos” aparecem com oportunidade cirúrgica e com intenções bem definidas. Trata-se de um período estival, quando os potenciais opositores já se encontram “a banhos”, para tentar assegurar, antecipando-se ao calendário eleitoral, os lugares já ocupados por elementos sem vínculo à instituição que, sub-repticiamente, ocupam já os cargos no famigerado “regime de substituição”. Estes elementos foram recrutados no exterior do IEFP, ao sabor de conveniências partidárias locais e nada têm que ver com a competência, mérito, currículo ou conhecimentos técnicos ou académicos dos nomeados. De facto, num olhar desinteressado, constata-se que os nomeados aparecem como membros de uma clientela política socialista, ligada ao poder local e incapazes de dirigir de forma eficaz ou eficiente as unidades sob sua responsabilidade, porque desconhecem de todo a instituição, as medidas de emprego e formação, o tecido empresarial, o público-alvo das intervenções do IEFP, etc.
Esta abertura de concursos visa dotar de uma capa branqueadora, ao abrigo de uma pseudo-transparência conferida pela Lei n.º 2/2004, as reais intenções de satisfação das clientelas partidárias do PS ao nível local.

É de estranhar que, mais de quatro anos depois da entrada em vigor da Lei n.º 2/2004, apenas se façam agora estes quatro (!) “concursos” quando mais de uma centena de directores de unidade orgânicas se encontram em regime de substituição desde 2004, ao arrepio da lei que consagra como prazo limite desta figura os seis meses.

É de repudiar que, no início do presente ano, se tenham nomeado para ocupar estes quatro lugares, então sem qualquer concurso, as pessoas que neste momento os ocupam e cujo currículo em termos de emprego se limita ao "Job", nada conhecendo das políticas do emprego e formação.

Que mudou de então para cá? Que motivos se escondem por trás destes “concursos”?

Apenas a nomeação por um período de três anos de comissários políticos locais, ao serviço do Partido Socialista. Quando se aproxima a hora da inevitável mudança que já tarda na orientação política do País, o PS procura assegurar no IEFP a sobrevivência dos seus “boys”, garantido assim que “existe vida depois da morte” e tentando manter os seus tentáculos partidários no “polvo” em que foi transformada a administração pública.

É altura de questionar o presidente do IEFP se, nestes quatro anos em que exerceu funções, não conseguiu dar início aos mecanismos necessários para ATEMPADAMENTE desencadear os concursos de TODOS os directores de Unidades Locais.
Só agora, com eleições à porta, se arranjou este subterfúgio para, tapando o sol com a peneira, se dizer que no IEFP se aplica a Lei? A mesma Lei que foi atropelada no dia 31 de Dezembro de 2008 (curiosa data esta) em que se assinaram acordos de Comissão de Serviço em cargos dirigentes, pelo período de um ano ao abrigo do Código do Trabalho quando a mesmíssima Lei n.º 2/2004 se encontrava já em vigor.
Não podemos deixar de lavrar o nosso protesto, face à despudorada tentativa de branqueamento da realidade, e de denunciar mais esta tomada de posições por parte do PS no aparelho de Estado. A Administração Pública deve estar ao serviço do País e não ao serviço de um partido político e das suas clientelas.

Acresce que nestes concursos não se prevêem quaisquer mecanismos de avaliação, critérios de selecção, ou outros que permitam garantir a transparência dos procedimentos. Estes concursos são apenas uma cortina de fumo para cobrir a realidade. E a realidade é que se visa garantir por mais três anos a manutenção dos quatro “magníficos” directores em funções.

Núcleo do IEFP, I.P., em 2009-08-13.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Desemprego Continua a Crescer e a Afectar o Distrito do Porto

Lisboa, 11 Ago (Lusa)

O número de desempregados inscritos em centros de emprego subiu 1,8 por cento no concelho do Porto, mas recuou 0,7 por cento em Lisboa, de acordo com as estatísticas do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Junho.

As duas principais cidades do país somavam 35.093 desempregados inscritos em Junho, de um total de 489.820 observados em todo o país, de acordo com os dados publicados no 'site' do instituto.

Em Lisboa, eram 20.685 os inscritos nos centros de emprego no final de Junho (o que representa uma ligeira descida face aos 20.833 verificados no mês anterior), enquanto no Porto o número de inscritos subiu para 14.408 indivíduos (contra os 14.148 de Junho).
Vila Nova de Gaia continua, no entanto, a liderar a lista do IEFP como o concelho mais atingido pelo desemprego.O número de desempregados em Vila Nova de Gaia voltou a subir em Junho 2,14 por cento para 23.820 inscritos. No grupo dos concelhos com o maior número de pessoas inscritas nos centros de emprego, destaque ainda para Sintra (com 16.401 inscritos nos centros de emprego), Guimarães (com 12.576) e Gondomar (11.082).

Com menos de 100 desempregados surgem os concelhos de Penedono (entre os 86 concelhos do Norte), Meda, Oleiros, Pampilhosa da Serra e Vila Velha de Rodão (num total de 78 concelhos que compõem a região Centro), Alvito, Arronches, Barrancos e Mourão (entre os 47 concelhos do Alentejo) e Alcoutim (de um total de 16 concelhos que integram a região do Algarve).

Por regiões, segundo os dados do IEFP, os 86 concelhos da região Norte concentraram 217.554 inscritos em Junho, o Centro registou 71.224 pessoas e Lisboa e Vale do Tejo contribuiu com 145.889 inscritos.

Os números do IEFP apontam ainda para um total 20.681 pessoas inscritas no Alentejo e 17.525 no Algarve.
ICO
Lusa/Fim

Comunicado da Secção Laboral dos Correios (2009.07.14)

“Os Serviços Postais são um elemento importante, dada a sua contribuição para o crescimento (representam 0,4% do PIB Europeu) e para a criação de Emprego (empregam directamente 1.7 Milhões de Pessoas e, indirectamente, 3.5 Milhões de Trabalhadores). Os Serviços Postais são ainda considerados um elemento essencial para a coesão social e territorial e para a promoção da competitividade.”

in Declaração do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, por ocasião da conferência “The EU Internal Market for Postal Services – creating it together”

A afirmação transcrita traduz um conjunto de preocupações que, no actual contexto de mercado global e com a liberalização do sector postal cada vez mais próxima, deverão ser debatidas e devidamente enfrentadas por todos aqueles que estão na actividade postal.
A Secção Laboral das Comunicações dos TSD deve promover e debater estas (e outras) questões para reforçar tecnicamente os seus quadros políticos que estão neste sector de actividade para um futuro (muito) próximo que se adivinha hostil dadas as inúmeras ameaças que resultam de novos concorrentes (físicos e digitais) e de nova regulação.

Neste âmbito algumas das questões que terão interesse desenvolver são:

  • Aproveitamento do E-Commerce e E- Government;
  • Apostar na Qualidade de Serviço dos grandes volumes e materiais + frágeis (tal c/o UPS);
  • Internacionalização vs Parcerias Comerciais vs Fusões /Aquisições;
  • Politicas de Proximidade com Entidades Públicas para aumento da credibilidade no mercado;
  • Potenciar os novos negócios (Mailmanager, Via CTT, GeoServiços, Phone-ix);
  • Apostar na Qualificação dos Recursos Humanos disponíveis para as novas exigências do mercado;
  • Massificação do T&T em toda a correspondência;
  • Printing, Finishing e Preparação de Correio são vectores chave para as médias e grandes empresas e poderá ser interligado com MKT Relacional;
  • Bases de Dados melhores e mais completas, com hipótese de franca segmentação de clientes-alvo;
  • Serviços de Proximidade, públicos e de interesse geral;
  • Potenciar Modelo de Outsourcing;
  • Adequar a Oferta à realidade e políticas emergentes;
  • Redução do peso que a estrutura de Lojas tem na empresa, através do encerramento definitivo de lojas de pequena dimensão ou de passível englobamento noutras;
  • Automatização das tarefas de pré-distribuição e políticas de incentivo ao aumento de toponímia;


Em resumo, a liberalização gera expectativas ao nível da redução de custos, de preços, melhoria da qualidade de serviço e diversificação da oferta. Com as adaptações estruturais necessárias e com políticas de garantia de um mercado dinâmico e concorrencial por parte dos reguladores é possível prever um nível de desenvolvimento acentuado neste sector de actividade. Para tal, como em tudo, é também essencial ter Pessoas preparadas para liderar essa mudança e desafio. Se possível os melhores dos melhores.