sábado, 7 de dezembro de 2013

SOMOS UM PARTIDO DOS TRABALHADORES!


"Não aceitaremos trabalhadores encartados, que nem sequer trabalham mas falam em nome dos trabalhadores. Aceitamos sim todos os que em silêncio e de mãos calejadas angariaram o seu sustento. Nessa medida, somos um partido dos trabalhadores. "

25-07-1976, Discurso de Sá Carneiro no Vimeiro.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

VAMOS PARTICIPAR!

 
O Secretariado Distrital dos Trabalhadores Social-democratas saúda o acórdão do Tribunal Constitucional que dá luz verde às candidaturas de personalidades que cumpriram três mandatos numa autarquia e que agora se candidatam a um novo mandato em autarquia diferente.
 
Esta decisão abrange a grande maioria dos partidos – PS, PCP, CDS e PSD –, ficando de fora as forças politicas que enchiam a boca para falar de democracia, mas que de democratas nada têm, apenas querendo complicar o clima politico que se vive Pais.
 
Contudo, não podemos deixar de lamentar a falta de coragem que houve do poder legislativo para clarificar esta lei. A falta de uma posição atempada de todos perante esta lacuna na lei não favoreceu a democracia, gerando desconfiança dos cidadãos perante os partidos políticos.
 
Resolvida a questão, entendem os TSD’s do distrito do Porto apelar a todos os militantes para que participem ativamente nesta campanha eleitoral, revelando a solidariedade e o apoio aos nossos candidatos.
 
Não podemos esquecer que reforçar o poder local é reforçar o País como um todo, e que a disputa do poder local, ao nível das freguesias e municípios, é fundamental para prover o bem-estar das populações. Temos a certeza que os nossos candidatos são os melhores para defenderem um poder local autêntico e para conseguirem as condições necessárias para uma vida digna de todos os cidadãos.

Porto, 05.09.2013
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Contributos Para O Emprego - Documento Estratégico



O Secretariado Distrital do Porto definiu em março deste ano que a estrutura dos TSD's do Porto iriam participar ativamente nas eleições autárquicas dispersas pelo Distrito, e que essa atividade incluiria uma coordenação dos representantes concelhios dos TSD ao nível das diversas candidaturas.

Fruto de reuniões e trabalhos agendados, a coordenação deste trabalho, da responsabilidade do Vogal do Secretariado - Dr. Paulo Machado -  em colaboração com o Núcleo de Empresa do IEFP, na pessoa do Dr. Evandro Oliveira, desenvolveu um documento estratégico no âmbito do Emprego, o qual foi ontem aprovado por unanimidade em sede de reunião do Secretariado Distrital do Porto com os representantes concelhios.

Por ser relevante que todos os social democratas se unam naquela que é a eleição dos agentes políticos que no contacto direto com as populações, com os seus problemas e os seus anseios, poderão demonstrar, na prática, os princípios da social democracia, os TSD's do distrito do Porto colaboraram com a área que é da sua valência - O EMPREGO - enviando para conhecimento das candidaturas PSD.
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Comunicado TSD Nacional: "FIRME APOSTA NO DIÁLOGO SOCIAL"

 
 
Os Trabalhadores Social Democratas (TSD), reunidos no seu Conselho Nacional, em Lisboa, a 8 de Junho, analisaram a situação política, económica e social e decidiram emitir o seguinte comunicado:
 
 
Foi convocada, por ambas as centrais sindicais, uma Greve Geral para o próximo dia 27 de Junho.
Os TSD, enquanto estrutura autónoma do PSD para o movimento sindical e mundo laboral, perfilhando o ideário social-democrata, encaram com normalidade o exercício do direito constitucional da greve.
Os TSD assumem que existem fortes motivos de insatisfação por parte dos trabalhadores Portugueses, nomeadamente ao nível da Administração Pública, e partilham, também, das gravosas consequências que as políticas de austeridade ditadas pela situação difícil em que Portugal se encontra têm causado aos trabalhadores do nosso País.
 
Os TSD encaram, ainda, com redobrada preocupação, a acentuada fragilidade daquilo a que convencionou chamar de Estado Social e que tem conduzido a inúmeras situações de precariedade, de pobreza e de dificuldades extremas em muitos agregados familiares.
Neste contexto, e sendo a greve um exercício de um direito individual deve, cada trabalhador, ponderar, com serenidade e sem quaisquer pressões, a sua adesão ou não.
 
Por outro lado, é por demais reconhecido que os projetos e práticas sindicais da UGT e da CGTP são manifestamente diferentes e que, nalguns domínios, se revelam mesmo antagónicos. A UGT sempre pautou a sua atuação pela firmação de que a luta sindical não pode ser um fim em si mesmo devendo, pelo contrário, abrir espaço à resolução de problemas pela negociação, pelo diálogo e concertação. Ao contrário da CGTP, a UGT não pontua o seu comportamento por estratégias emanadas de partidos políticos ou por radicalismos inconsequentes.
 
Os TSD compreendem o enorme esforço que está a ser feito para controlar as finanças públicas e para recolocar Portugal no caminho que conduza a voltarmos a ser respeitados pelos nossos parceiros europeus. Os TSD compreendem, também, que este caminho conduza a enormes sacrifícios dos portugueses mas que, em nosso entendimento, devem ser repartidos com equidade justiça social.
 
Os TSD consideram que o período pós-greve deverá ser utilizado pelo Governo para implementar as reformas indispensáveis para melhorar o desempenho económico do país, para criar melhores condições para o diálogo institucional ao nível da concertação social e melhorar as condições de vida dos portugueses. Só com um diálogo social responsável que conduza a entendimentos profícuos será possível superar coletivamente a crise para que todos fomos arrastados.
 
Finalmente, os TSD expressam o desejo de que a greve geral agora anunciada decorra num clima de tranquilidade e tolerância de modo a evitar cenários de agitação e instabilidade que se têm vivido noutros países.
Lisboa, 8 de junho de 2013
 
 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

COMUNICADO: 1.º DE MAIO


Os TSD tem ao longo deste período sido uma estrutura catalisadora do espirito da social-democracia de Sá Carneiro no quadro das politicas restritivas impostas pela TROIKA, provocadas pela gestão danosa a que nosso País esteve sujeito durante Governos que se centraram mais em fazer despesa do que na sustentabilidade futura.
 
Neste Dia do Trabalhador, os TSD - Trabalhadores Sociais Democratas do Distrito do Porto não podem deixar de elevar o esforço que todos os portugueses têm colocado no desenvolvimento de um projeto conjunto para Portugal, particularmente àqueles que residem no nosso distrito. 
 
Os dias que vivemos são difíceis para todos, particularmente para as famílias e para os desempregados, mas também para as empresas. Por isso são também momentos de desafio, reconstrução e esperança, que não podem deixar de substanciar a confiança de juntos construirmos um Portugal mais Justo.
 
A todos os trabalhadores (empregados ou desempregados) a nossa homenagem pelo afinco e ambição de construirmos um PORTUGAL MELHOR.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Homenagem ao Dr. Abílio Rocha



No passado dia 22 de Março um número assinalável de trabalhadores no activo e aposentados do Instituto do Emprego e Formação Profissional reuniu-se num jantar de homenagem àquele que é por muitos considerado o mais carismático Delegado Regional do Norte do IEFP: Abílio Rocha.

O Dr. Abílio Rocha foi o primeiro Delegado Regional do Norte do IEFP e um dos principais responsáveis pela implementação dos serviços de coordenação da região, sendo-lhe reconhecido o mérito de ter estabelecido uma rede de aproximação dos serviços públicos de emprego às comunidades locais, de trabalho em prol das pessoas e do desenvolvimento. 

Como homem fiel às suas convicções, ao jubilar-se não deixou de afirmar que muito do seu sucesso decorreu “dos problemas serem resolvidos através de soluções de proximidade, ao invés da centralidade actual.”

Por temperamento avesso ao elogio, não deixa, no entanto, de ser merecedor do reconhecimento público de todos os que com ele trabalharam e que com ele aprenderam o significado de solidariedade, lealdade e dedicação ao serviço público. Todos lhe reconhecem o pragmatismo e a objectividade na acção, a coerência política e a lealdade institucional e pessoal.

O companheiro Abílio Rocha foi sempre um Delegado Regional que soube ouvir os trabalhadores e com eles estabelecer laços sólidos e que soube expressar com verbo fácil aquilo que se pretendia, quando, por quem deveria ser feito e de que forma.

Sempre avesso a soluções de centralismo o Dr. Abílio foi um Delegado que lançou as bases de um Serviço de Emprego com competências regionais e locais próximo dos problemas e das soluções.

Neste momento, em que deixa a instituição por via da passagem à reforma, não poderia também o núcleo de Empresa do IEFP dos TSDs do distrito do Porto deixar de prestar uma homenagem enquanto homem dotado de carácter, objectividade e coerência, que lhe permitiu ser reconhecido, não apenas como dirigente, mas, sobretudo, como líder por todos os que com ele conviveram.

Ao Dr. Abílio Rocha o Núcleo do IEFP deseja os maiores sucessos pessoais na sua nova etapa de vida.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

TSD - 29 anos na Defesa do Ideário Social-democrata e da Coesão Social


O Secretariado Distrital do Porto dos TSD – Trabalhadores Sociais-democratas, reunido a 8 de Janeiro de 2013, deliberou aprovar um voto de congratulação pela passagem do 29.º aniversário da criação da estrutura autónoma dos TSD, extensível a todos os companheiros que, ao longo destas décadas de história, de forma abnegada têm dado o seu contributo para que o ideário social-democrata continue vivo e inspire a acção política do PSD, atenta aos legítimos anseios e aspirações dos trabalhadores portugueses representados nesta Estrutura.
Mais deliberou este Secretariado aprovar um voto de confiança na capacidade dos parceiros sociais para, em sede de concertação social, levarem a bom porto as negociações que urge fazer em relação à proposta de redução das compensações por despedimento. Se é certo que Portugal vive uma situação de grandes dificuldades económicas e sociais que é imperioso ultrapassar, não é menos certo de que existem já sinais de retoma da credibilidade nacional junto dos nossos parceiros. Essa credibilidade advém, também, dos entendimentos que os Parceiros Sociais e o Governo têm logrado atingir em matérias de suma importância.
Neste contexto, o acordo tripartido não deve ser denunciado sob pena de atingir de forma decisiva a coesão social nacional. 
Entende este Secretariado que o clima de boa-fé negocial que presidiu à outorga deste acordo deve persistir à mesa da Concertação Social por todas as partes, e neste momento, em particular quanto à revisão da redução das compensações por despedimento, a bem do supremo interesse nacional.
Porto, 8 de janeiro de 2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

2013.01.05 - Comunicado TSD Nacional

COMPENSAÇÃO POR DESPEDIMENTO A BOA FÉ NEGOCIAL E O ESPÍRITO DE COMPROMISSO E DIÁLOGO DEVE PREVALECER

Mais de ano e meio volvido sobre o início do Programa de Assistência Económica e Financeira resultante do pedido de resgate internacional efetuado pelo Executivo anterior e da tomada de posse do atual Governo, apesar das grandes dificuldades económicas e sociais que o país atravessa, existem sinais inequívocos da retoma da nossa credibilidade internacional que permitem acalentar fundadas esperanças de que Portugal possa vir a retomar a sua plena autonomia financeira junto dos mercados internacionais e inverter a difícil situação em que se encontra presentemente.

Para tanto tem sido essencial  o Compromisso Económico-Social alcançado através do diálogo tripartido e pelo qual, Governo e Parceiros Sociais, têm demonstrado elevado sentido de responsabilidade numa conjuntura difícil como poucas na nossa História coletiva recente. Assim sendo os TSD consideram que o valor da coesão social é inestimável e que todos – Governo e Parceiros – devem pugnar pela sua manutenção a outrance já que seria desastroso e um enorme retrocesso para o país se o “Compromisso Tripartido” fosse denunciado.

Por esse motivo os TSD consideram que a revisão da redução das compensações por despedimento para a média europeia, que se encontra inscrita no Memorando de Entendimento assinado entre Portugal e a Troika, pressupõe que haja um clima de diálogo entre Governo e Parceiros com o mesmo espírito de boa-fé e de abertura que estiveram presentes a quando da negociação e assinatura do “Compromisso Tripartido” há pouco menos de um ano atrás e entendem que, a partir de agora, especialmente o Governo deve dar passos concretos nesse sentido.

É essencial que, à volta da mesa da Concertação Social, possa ser encontrada uma solução consensual que respeite os compromissos assumidos, quer com a Troika, quer no texto do “Compromisso Tripartido” sobre a revisão da redução das compensações por despedimento, designadamente acerca da simultaneidade da entrada em vigor da medida com a existência de um “Fundo de Compensação Salarial” e sobre o modo de se alcançar uma definição do que é, efetivamente, a “média europeia” em matéria de compensações e de se acordar sobre o modo de passagem dos atuais vinte dias até essa média.
O Secretariado Nacional dos TSD, reunido hoje em Lisboa, reafirma a sua plena confiança na capacidade de Governo e Parceiros Sociais conseguirem, no decurso da próxima semana, chegar a um entendimento nesta matéria a bem do interesse nacional.

Lisboa, 5 de janeiro de 2013
Pedro Roque
Secretário-Geral dos TSD