As secções laborais dos Trabalhadores Social-Democratas dos bancários do Porto, Lisboa, Braga e Setúbal reuniram-se em Lisboa no passado dia 10 do corrente, com o objetivo de debaterem diversas questões e problemas que atualmente existem no setor da banca.
Os Trabalhadores Social-Democratas elencaram e debateram nesta reunião um conjunto de temas dos quais se podem destacar a sua atuação futura nos sindicatos verticais de que fazem parte, o seu empenhamento e ação nas comissões de trabalhadores, bem como na Federação do Sector Financeiro e ainda outros mais ligados aos problemas de trabalho e de âmbito laboral.
A integração dos fundos de pensões dos bancários na Segurança Social foi também uma matéria analisada em profundidade por todos os presentes, tendo estes reiterado o seu apoio aos sindicatos dos bancários que estiverem envolvidos nas negociações com a entidade patronal e o governo. De ressaltar ainda a existência de uma convergência neste tema quanto ao momento difícil que o país atravessa bem como à salvaguarda do interesse de todas as partes demonstradas nestas negociações. Este apoio já tinha sido expresso nos Conselhos Gerais dos Sindicatos, bem como no Conselho Geral da Federação do setor financeiro.
Perante a situação de indefinição que atualmente se verifica no BPN, as secções laborais fazem um apelo ao Governo para que assuma a condução deste processo. É imprescindível que se concertem posições com os sindicatos para que haja uma decisão justa e equilibrada, tendo em conta os trabalhadores do BPN, a parte mais frágil, pois estes em nada contribuíram para a situação em que se encontra esta instituição de crédito.
Outro aspeto importante foi a solidariedade manifestada para com os trabalhadores do ex-Finibanco, também estes apanhados num processo para o qual em nada contribuíram e decidiram fazer um forte apelo à administração do Montepio Geral, para que abra um canal de dialogo com os sindicatos, por forma a chegarem a um acordo que tenha em atenção os graves problemas sociais que estes trabalhadores atualmente enfrentam com a sua transferência forçada para Lisboa.
Ficou manifestada uma robusta vontade de unidade de ação em todas as frentes em que os Trabalhadores Social-Democratas se venham a envolver ou estejam já em curso. Esta é a única resposta que temos para sermos mais fortes e atuantes na defesa de todos os trabalhadores, na convicção que só assim também serviremos Portugal.Porto 13.01.12
