domingo, 27 de novembro de 2011

Comunicado do Núcleo do Centro Distr. do Porto do Instituto da Segurança Social

O Núcleo dos Trabalhadores Sociais-Democratas do Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social, I.P. atento às condições actuais da região e do país e consciente das dificuldades que se avizinham em resultado das políticas de contenção orçamental a que o país se encontra obrigado para ultrapassar esta crise, vem publicamente congratular-se pelas mudanças operadas na gestão do nosso Centro Distrital e expressar aos seus novos dirigentes os mais sinceros votos de sucesso no exercício dos respectivos cargos.

Entende ainda este núcleo - como é apanágio dos dirigentes da linha reformista - que as pessoas em causa pautarão por uma gestão assente em critérios de competência, dedicação e lealdade para com os objectivos e nobre missão do nosso Instituto, assim contribuindo para as necessárias mudanças no país, num contexto que exigirá um rigor redobrado, decisões equilibradas e justas, em que o rigor e o bom senso imperem, de modo a garantirmos a implementação das políticas activas de apoio às populações mais desfavorecidas – idosos, deficientes e crianças – da forma mais eficaz.

A todos os nossos colegas, trabalhadores do CDSS Porto, apelamos ao mais sentido de empenho e dedicação nestes tempos difíceis. Apenas de uma forma construtiva e solidária contribuiremos para novos dias de confiança e desenvolvimento, desafios que teremos de ultrapassar em prol do nosso desígnio Nacional.

Porto, 25 de Novembro 2011

O Núcleo do CDSSP-ISS.

domingo, 20 de novembro de 2011

Trabalhadores Social Democratas solidários com os mais desprotegidos

Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) do Distrito de Setúbal analisaram a situação económica e social do distrito, reconhecendo as carências e dificuldades porque passam milhares de cidadãos, que por razões diversas se encontram desempregados, ou em vias de perderem o seu emprego.

Reconhecem, contudo, que o Governo ao aprovar o Programa de Emergência Social visa minorar estas situações e apoiar conjuntamente com a Sociedade Civil os que efectivamente mais necessitam.
Da análise efectuada pelos TSD’s foi elaborada uma nota de imprensa na qual dizem esperar “que as medidas de relançamento da economia, tenham sucesso no que diz respeito ao nosso distrito”, considerando igualmente a necessidade de ser “implementado um plano de apoio às pequenas e médias empresas que se encontrem em dificuldades, única forma de se preservarem os postos de trabalho existentes e evitar o desemprego dos trabalhadores que sentem no dia a dia os seus fracos recursos serem cada vez mais reduzidos por força da crise”.
Na referida nota, os Trabalhadores Social Democratas sublinham que esta é uma crise “que os trabalhadores não geraram, mas que estão a pagar, fruto de políticas erradas, que durante anos não cuidaram do futuro, baseadas numa visão de facilitismo e demagogia”, realçando que os erros pagam-se caro, “mas infelizmente são sempre os mesmos a pagar”.
No entanto, esta será, segundo a nota emitida pelos TSD’s, hora “levantar os braços e encarar a crise como uma oportunidade de mudança da nossa sociedade, colocando as finanças em ordem e a economia a produzir riqueza e a ser distribuída com justiça social”, não podendo “continuar de crise em crise a ter as mesmas receitas, temos de saber para onde vamos e como lá chegar”.
Os Trabalhadores Social Democratas do distrito de Setúbal dizem estar disponíveis “para este combate, pela solidariedade, pela mudança, pelo desenvolvimento do país com justiça social”, apoiando as instituições de Solidariedade Social do distrito, “pois são elas que no terreno melhor conhecem a realidade e podem minorar as carências sociais que todos nós conhecemos” e que o tecido empresarial do distrito, que no passado soube corresponder às crises cíclicas com que se tem confrontado, “pode e deve acreditar que também agora juntos, trabalhadores e empregadores vão ultrapassar as actuais dificuldades”.

Fonte: O Setubalense, 18 de Novembro 2011.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Preservar a liberdade

Por: Pereira Gomes.

"Os principais artífices desses ganhos da banca são os seus trabalhadores. Que não podem agora ser tratados como objetos indesejáveis e arremessados para o lixo. É por eles e com eles que continuaremos a nossa luta, até onde for necessário"

Segundo o insuspeito economista Augusto Mateus – ministro do Governo de António Guterres – em entrevista concedida à TSF, qualquer que fosse o Governo que ocupasse S. Bento nesta altura não conseguiria diferir muito nas medidas a tomar para tentar os primeiros e dolorosos passos para sair da crise em que Portugal mergulhou, procurando, ao mesmo tempo, lançar os alicerces para a retoma económica.
No mesmo dia, aquele que foi um dos terroristas mais procurados de sempre e um dos mais sanguinários da história contemporânea – o tristemente célebre “Carlos” – acusado da autoria de dezenas de mortes e que vai agora começar a ser julgado em Paris, incitava, em declarações ao diário espanhol “El Mundo” que os chamados “indignados” incrementassem as suas ações altamente provocatórias e desestabilizadoras em toda a Europa, aproveitando as fragilidades da crise para provocar tremendas erupções sociais que arrasassem de vez os regimes democráticos.
Embora provindas de duas vozes de oposição ao tipo de medidas que o Governo português tem vindo a obrigar-se a tomar, torna-se absolutamente evidente que, se de um lado o executivo talvez possa encontrar aliados pontuais e conjunturais para a adoção de medidas incontornáveis, no sentido de guardar os dedos e abdicando dos anéis, tem de contar, na outra face da moeda, com o emergir de movimentações que, aproveitando-se do descontentamento de medidas impopulares que situações destas inevitavelmente provocam, tentarão colocar em causa os principais princípios e valores do regime democrático.
Sou, intransigentemente, pelo direito à liberdade de expressão. Mas quando esse direito conduz à manipulação de massas com fins inconfessáveis, receio francamente pelas consequências que daí possam advir.
Duvido que haja qualquer Governo, seja ele de que quadrante partidário for, que, de ânimo leve, tome medidas desfavoráveis aos trabalhadores e aos respetivos agregados familiares. Bem ao contrário, só o fará quando a isso for chamado por imperiosos motivos e de independência nacional.
No que diretamente diz respeito aos sindicatos do setor financeiro, temo-nos batido denodamente, não apenas para evitar injustiças ainda mais gravosas que penalizariam de forma brutal um número muito mais considerável de trabalhadores, como também para preservar direitos, para que esses trabalhadores não vejam o seu futuro posto irremediavelmente em causa.
A banca portuguesa é um dos pilares fundamentais do edifício económico-financeiro de Portugal. Continua a ter ganhos. Menos do que antes da eclosão da crise, é bem certo. Mas continua a ter ganhos. E os principais artífices desses ganhos são os seus trabalhadores. Que não podem agora ser tratados como objetos indesejáveis e arremessados para o lixo.
É por eles e com eles que continuaremos a nossa luta, até onde for necessário, até ao limite das nossas forças, para que Portugal não se transforme num monumento à injustiça.

Publicada na Revista Febase - Federação do Sector Financeiro da UGT, de Novembro 2011 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mudar o IEFP. Confiar na Mudança!

COMUNICADO
Mudar o IEFP. Confiar na mudança!
Os Núcleos do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional dos TSD dos distritos de Porto, Braga e Lisboa, no seguimento de notícias postas a circular relativas às novas orientações e políticas activas de emprego a implementar, bem como das competências decorrentes da aprovação da nova Lei Orgânica do Ministério da Economia e do Emprego, deliberaram tomar as seguintes posições e delas dar conhecimento público:

  • Os TSD congratulam-se pelo facto do Governo ter esculpido um programa de relançamento dos Centros de Emprego, dando lugar de destaque e prestígio à acção que este organismo pode ter no contexto da crise actual;
  • Por conseguinte, acompanham com atenção a reestruturação do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P. no sentido de imprimir à instituição maior dinâmica e maior capacidade de intervenção em face da conjuntura económica adversa ao mercado de emprego;
  • No entanto, não podem deixar de expressar a sua preocupação face aos indicadores de actividade do Centros de Emprego e Formação Profissional em 2011 que sistematicamente revelam uma menor intervenção ao nível da execução física e financeira em comparação com igual período de 2010. Numa altura em que os níveis de desemprego se encontram em valores muito elevados não é possível que a instituição que se encontra na primeira linha no combate a este problema veja a sua actividade diminuída face a anos anteriores;
  • Por conseguinte, expressam a sua apreensão face a notícias postas a circular que dão conta da manutenção em postos de decisão dos dirigentes responsáveis pela situação atrás descrita, os quais, durante 6 anos não foram capazes de cumprir as metas que se propuseram executar;
  • Evocam ainda o facto de que em 5 de Junho passado os portugueses expressaram a sua vontade inequívoca de mudança. Desde então para cá os trabalhadores do IEFP e os demais trabalhadores que a este serviço se dirigem não encontraram ainda qualquer mudança positiva no modo, no tempo e nos efeitos em relação ao passado. Pelo contrário, a intervenção do IEFP tem vindo a ser menor e menos eficaz quando se exigia um maior dinamismo, eficiência e eficácia, e isso não pode ser dissociado do facto de os agentes de cúpula se manterem.

  • Não podem também deixar de alertar que muitos dos trabalhadores do IEFP, determinados na Mudança, ofereceram o seu voto ao projecto do PSD para Portugal, e que a maioria dos trabalhadores estão confiantes numa reestruturação que assente em regras e gestão predominantemente aderentes à realidade do País.

Assim, os Núcleos do IEFP manifestam a sua confiança no Governo de Portugal e instam a uma maior celeridade na reestruturação do IEFP e na reformulação das Políticas Activas de Emprego de forma a gerar respostas mais céleres e eficazes aos problemas do Emprego e da Economia, apoiando assim a inserção e qualificação dos nossos jovens e desempregados. 
2011.11.07 . Núcleos do IEFP dos TSD dos Distritos do Porto, Braga e Lisboa