terça-feira, 30 de junho de 2009

TSD Porto solidários com as reivindicações do Corpo dos Guardas Prisionais

(Súmula do Discurso do Presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional no Dia dos Serviços Prisionais)

"Hoje e perante a enorme passividade da DGSP e do Ministério da Justiça, na defesa dos interesses da Guarda Prisional, neste momento tão importante nas nossas vidas, onde se discute o futuro da nossa carreira e da nossa vida, o nosso sentimento e posição é completamente contrário ao de a um ano atrás.
Apesar de ainda nada ter mudado e tudo estar a ser discutido, o que tem sido apresentado, está muito longe do que este sindicato pretende defender para o pessoal do corpo da guarda prisional, no que um estatuto de uma carreira especial para um grupo profissional com a nossa especificidade merece.
Posso até adiantar que o governo, uma vez mais não quer assumir a sua obrigação e a sua responsabilidade neste processo, onde a enorme falta de estímulo e de protecção está a causar uma enorme onda de mau estar e de frustração no seio da nossa classe.
Aliás, com esta posição adoptada pelo governo o que neste momento mais se pode realçar é um verdadeiro clima de crispação e a consequente descredibilização no relacionamento entre o governo e a generalidade dos agentes da justiça e segurança, pautado mais pelo combate a supostos privilégios e regalias, do que pela construtiva concertação de esforços.
Este sentimento aumenta quando nos deparamos com uma Direcção Geral que vê no sindicato da guarda prisional, órgão representativo da estrutura mais numerosa dos funcionários dos serviços prisionais, como um inimigo e tem demonstrado ao longo destes últimos 16 meses uma enorme antipatia pela classe profissional que é o garante dos serviços prisionais em toda a sua plenitude.
Neste momento não queremos valorizar o clima que existe entre este sindicato e a DGSP, consequência de uma postura seria e não submissa, firme e não de fraqueza.
Queremos sim realçar a falta de empenho, a demora e até a forma atrapalhada da própria DGSP na resolução dos problemas que afectam o nosso pessoal, no que respeita a suplementos, escalões e promoções, sendo que esse atraso e forma de trabalhar apenas trazem prejuízo para o corpo da guarda prisional.
Depois de diversos contactos e troca de propostas entre o nosso sindicato e o Ministério da Justiça/DGSP, onde apesar da nossa postura e a forma clara, não fomos devidamente compreendidos nos assuntos discutidos. Aliás, a forma e a posição do Ministério na discussão do nosso estatuto é tão inovadora, quanto esquisita.
Esta forma de troca de correspondência a que nos querem obrigar, é no nosso entender apenas para passar tempo, sem solução á vista.

Por tudo isto julgamos ser a hora de dizer basta.

Assim a exemplo disso é a forma como hoje comemoramos este dia, separadamente da DGSP e de todos os que não nos querem defender.
Além disso, para que percebam a nossa firmeza e vontade de defender os interesses da classe, apresentamos as entidades competentes em devido tempo e hoje perante todos os que aqui estão reunidos e também no inicio da próxima semana a todos os que por razões que o justificam, não puderam estar aqui presentes, um aviso prévio de Greve do Corpo da Guarda Prisional para os dias 6, 7 e 8 de Julho de 2009 e também para 17, 18 e 19 de Julho de 2009 das 08h00 as 20h00 dos dias assinalados.
Os objectivos e as razões da Greve estão mencionados no aviso prévio de Greve e que no decorrer da próxima semana chegará aos estabelecimentos para conhecimento de todos.
Com isto e para que sintam a nossa força, o nosso fervor e vontade de vencer para o bem de todos os profissionais bem como das suas famílias, vimos apelar a todos os profissionais da guarda prisional que se juntem em torno do sindicato, sem medo, nesta luta, que é de todos os que abraçam esta profissão tão nobre e difícil, porque só unidos venceremos todas as dificuldades que se apresentarem."

Jorge Alves, Coimbra, 27 de Junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Liderar é Construir

A Liderança faz-se de exemplos.



Exemplos ajudam a construir um Portugal melhor, mais ambicioso, mais produtivo, mais solidário, mais competitivo e mais justo.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Prioridade emprego


As PME's não são as empresas mais eficazes na criação de riqueza, mas são as mais eficazes na criação de emprego. E, em primeiro lugar, é emprego que é preciso gerar.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Convite: TSD Matosinhos

O Secretariado Concelhio dos TSD de Matosinhos convida todos os Militantes, Simpatizantes e População em Geral, para a apresentação do candidato da Coligação PSD/CDS-PP, JOSÉ GUILHERME AGUIAR para a Câmara Municipal de Matosinhos, que se realiza no próximo dia 27/06/2009 pelas 17:00 horas no Parque Basílio Teles, junto ao edifício da Câmara.

O Presidente do Secretariado Concelhio
Rui André Martins

domingo, 21 de junho de 2009

Receitas extraordinárias continuam a atacar



E o que tem a dizer o Sr. Primeiro Ministro?

“ O Sr. José Sócrates (PS): … Quanto ao segundo truque, esse já não engana ninguém. É o truque das receitas extraordinárias. É um "filme" já visto: "As receitas extraordinárias voltam a atacar".
Risos do PS.
Vamos para o quarto ano, Sr. Primeiro-Ministro, com um Orçamento baseado em receitas extraordinárias. Vamos para o quarto ano em que se pretende "maquilhar" o défice orçamental escondendo-o atrás das receitas extraordinárias. Sr. Primeiro-Ministro, o que os portugueses querem saber é quando acabará este "filme" das receitas extraordinárias.
O Sr. António José Seguro (PS): - Muito bem!
O Orador: - Sr. Primeiro-Ministro, lamento desiludi-lo, mas as contas públicas não estão consolidadas!!
Vozes do PS: - Muito bem!
O Orador: - O que este Orçamento do Estado faz é, mais uma vez, tal como em anos anteriores, não consolidar as contas públicas, mas fingir que as contas públicas estão consolidadas.
Aplausos do PS.”
(José Sócrates, 18 de Novembro de 2004, Assembleia da República)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Dignidade

Resolvi hoje falar sobre um assunto que por vezes anda um pouco arredado do dia a dia de muita gente e que é a Dignidade.
Primeiramente vamos ao dicionário procurar o seu lato significado

dignidade
s. f.
1. Qualidade de digno.
2. Modo digno de proceder.
3. Procedimento que atrai o respeito dos outros.
4. Brio; gravidade.
5. Cargo ou título de alta graduação.
6. Honraria.
7. Ant. Dignitário.


Depois de ver a definição, tento agora encontrar o sentido, para assim encontrar a forma de procedimento.
Pela minha memória passaram várias atitudes ou actuações de pessoas, instituições...
Agora vou escrever um pouco sobre a dignidade de sabermos estar, e até de sabermos sair e mesmo de abandonar determinadas funções para as quais fomos eleitos por um determinado partido, se continuarmos agarrados ao lugar depois de termos abandonado esse partido e de termos anunciado publicamente que seremos em próximo acto eleitoral candidato ao mesmo lugar por um outro Partido e tenho a certeza de que "Vocês sabem do que estou a falar".
Por vezes as pessoas esquecem-se dos ditos Bonecos de Santo Aleixo em que um aponta para o outro esquecendo que um tem um algueiro no olho e outro uma tranca no olho.
Pois bem por vezes escrevemos sobre dignidade, maus procedimentos de outros e esquecemo-nos, de vez, enquanto olharmos para nós.
Se eu tivesse sido eleito para um determinado cargo por um partido e o abandonasse, ao ser publicamente apresentado por outra força politica como seu candidato, eu abandonaria esse cargo dando assim a mim mesmo o estatuto de ser digno na forma de proceder e assim poder continuar a dizer e a escrever "Vocês sabem do que estou a falar".

José do Rosário (Presidente do Secretariado Distrital de Setúbal dos Trabalhadores Social Democratas)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Só Faltava Mais Esta...

Só faltava mais esta…o derrotado das eleições Europeias só o foi porque a abstenção foi muito grande…toda ou quase toda a abstenção, se votasse, votaria PS. E pronto. Só faltava mais esta. É por estas e por outras que a chamada sociedade civil, eu, você e todos nós, devíamos discutir e aprofundar a utilidade ou a oportunidade de considerar o voto num binómio direito/dever. A democracia, por pior que seja, e a nossa não é lá grande coisa, é, porém, muito, muito melhor, que qualquer regime autoritário. A democracia, pois, como tudo quanto é bom, deve ser defendida. Neste caso, a democracia merece ser defendida por todos nós, pelo povo, e não apenas pela boca dos políticos. Uma sociedade só poderá ser próspera, organizada, eficaz e eficiente, obedecendo a um conjunto determinado de regras. O trânsito só é seguro, se cumprirmos as suas normas; ninguém é livre de fazer o que quer ao volante de uma viatura, ainda que sua. A segurança e o bem-estar de todos, implica, obrigatoriamente, o cumprimento de regras, também, a todos. O seu não cumprimento implica multas. Todos somos obrigados a pagar impostos. O bem comum assim o impõe. A ninguém é dada a liberdade de não pagar contribuições. Se o não fizermos, ficamos sujeitos a multas. Em síntese, o bem geral, deve sobrepor-se ao bem e ao direito particular. Há questões que não deveriam merecer discussão, e um regime democrático, como melhor forma organizativa de se governar um povo, é uma delas. Se entendermos, assim, a democracia como um regime que assenta o seu poder na decisão livre do seu povo, então, deveríamos aceitar a obrigatoriedade de votar. Se o não fizermos deveríamos ser multados. Como? Simples. Uma sociedade que se quer organizada impõe, por exemplo, a obrigatoriedade de um bilhete de identidade. A ninguém é dada a liberdade de ser um marginal de cidadania. O bilhete de identidade tem custos que são suportados por todos os contribuintes. Quando um cidadão não participa na defesa da organização do seu país, votando nas eleições, sempre que precisasse de um bilhete de identidade, de um passaporte ou de um simples atestado de residência, ou seja, sempre que um cidadão precisasse de obter algum beneficio resultante da organização do seu país devia, nessa ocasião, ser multado, pagando uma coima na obtenção daquele documento. Agora que se fala tanto em questões fracturantes, a primeira a discutir deveria ser o fortalecimento da democracia, chave para o melhor governo de que todos beneficiariam, passando pela obrigatoriedade do voto. Ainda que em branco! Imagine-se uma determinada eleição, onde os votos em branco fossem, manifestamente, superiores aos votos expressos. Aí sim, os políticos arrepiariam caminho. Voluntária ou obrigatoriamente, acabando as interpretações da abstenção. A democracia é demasiado importante no nosso presente e para o nosso futuro, como importante são as regras de trânsito e o pagamento de impostos. Há direitos que só deveriam ser interpretados como deveres. O de votar é um deles.

Vilela Araújo (Presidente da Mesa da Assembleia Distrital dos TSD - PORTO)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Piora o ambiente das escolas

Os professores mais experientes abandonam o ensino cada vez mais precocemente e com cortes substanciais no rendimento. A correspondente perda de qualidade do corpo docente atinge gravemente as escolas, mas o governo parece estar satisfeito, uma vez que nada faz para estancar a hemorragia. Porquê?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Declaração Política do PSD sobre as Eleições Europeias

Capa do "Povo Livre" no Dia de Portugal


Sem eira nem beira, pelos Xutos & Pontapés



A letra do tema "Sem eira nem beira"

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão