quarta-feira, 6 de abril de 2011

Os trabalhadores da administração pública pagam os erros do laxismo socialista.

Frutos de anos consecutivos de erros e incompetência na gestão do país, o Partido Socialista tem vindo a obrigar os trabalhadores da administração pública a pagar os prejuízos da aplicação de politicas erróneas, descabidas e irresponsáveis, sonegando-lhes os direitos adquiridos ao longo de carreiras ao serviço do Estado, impondo-lhes restrições à sua liberdade de trabalho e sendo inconsequente na forma como nomeia os seus dirigentes, numa postura estatizante, clientelar e detioradora da qualidade dos serviços que os organismos do Estado podem prestar aos cidadãos. O mais irónico é que, no meio desta progressiva degradação, os trabalhadores de alguns bastiões do Partido Socialista, nomeadamente o Instituto da Segurança Social, IP, bem como o organismos satélites deste, nomeadamente os Centros de Cultura e Desporto dos Serviços Distritais da Segurança Social estão a ser bastante prejudicados e - a coberto dessa disciplina partidária - os dirigentes dos Centros distritais e os dirigentes dos CCD’s nada fazem senão justificarem-se junto dos associados porque estão subjugados à disciplina partidária do Partido Socialista. Senão vejamos. “Os centros de cultura e desporto da segurança social são associações de trabalhadores dos sistema público da segurança social que há quase ste décadas desenvolvem actividades em prol dos trabalhadores, na promoção do seu bem-estar social, cultural, físico e intelectual, contribuindo assim para o reforço da cultura profissional, da coesão e dimensão social, do espírito de equipa e de missão, para a melhoria da qualidade do serviço prestado e da produtividade, neste sector da administração pública”.

Nesta sua função, estes centros foram sendo apoiados pelo Estado desde o 25 de Abril, que lhes reconhecia a sua importância, mas desde 2007 o Governo de José Sócrates tem vindo sucessivamente a pô-los em causa , retirando-lhes progressivamente os apoios. No início deste ano, o Instituto da Segurança Social, IP, de forma velada e acoberto de uma recomendação ao Governo feita pelo Tribunal de Contas, tendo como principal responsável o Sr. Secretário de Estado da Segurança Social - Dr. Pedro Marques, veio suspender todos os apoios a estes centros, pondo em causa 400 postos de trabalho dessas instituições, bem como a suspensão de uma grande parte de benefícios que estavam convencionados para TODOS os trabalhadores da Segurança Social. De estranhar é que só agora os sócios desses Centros de Cultura e Desporto venham a ser informados destas questões, pois em último caso serão estes que terão de cobrir o prejuízo de 500 mil euros que a Associação de Nacional de Centros de Cultura e Desporto da Segurança Social refere existir de dívida.

Do ponto de vista politico não podemos também deixar de relevar o facto conhecido de que os CCD’s são maioritariamente geridos por pessoas afectas ao Partido Socialista, por conseguinte “percebemos” porque tendo esses dirigentes associativos plena convicção da sua razão - inclusive alicerçada em pareceres jurídicos - não tenham decidido interpor uma providência cautelar ao invés de se lamuriarem e se decidirem por gerir a situação de forma amadora, cortando os benefícios a todos os trabalhadores e reformados da Segurança Social.

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